10 documentários para debater o racismo

Da
legalização da escravidão em portaria do governo Michel Temer a
casos explícitos de preconceito racial como a realizada pelo
jornalista da Globo, Willian Wack, uma nova onda de racismo cresce no
Brasil. Não bastasse isso, os negros continuam sendo as principais
vítimas dos conflitos da sociedade. A cada 23 minutos, um negro é
assassinado no Brasil. De acordo com a Agência Brasil, a média é
de
4.290
óbitos por ano. Segundo o Mapa da Violência, um rapaz negro tem até
12 vezes mais chance de ser assassinado em relação a um branco. Em
comum nesses homicídios, está a presença do racismo, explica a
Organização das Nações Unidas (ONU).

Esses
números não apontam, por outro lado, a resistência e o combate ao
racismo que é feito na sociedade. Um desses focos de resistência é
o site 
nacoesunidas.org/vidasnegras.
Nesse site da ONU, a campanha chama “a atenção de governos,
parlamentos, tribunais, organizações e da sociedade para o problema
da violência contra essa parcela que já representa 54% dos
brasileiros. De acordo com dados da ONU, enquanto nesse grupo a taxa
de homicídios cresceu 18% de 2005 a 2015, com relação aos demais
brasileiros, ela caiu 12%”, informa a Agência Brasil.

O Sismuc também traz aos seus leitores uma lista com 10
vídeos que podem ser vistos gratuitamente. A ideia é oferecer
argumentos para debater o racismo e a violência no país.

1)
Menino 23

A
partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em
uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a
investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um
fato assustador: durante os anos 1930, 50 meninos negros e mulatos
foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os
tijolos foram encontrados.


Trailer
https://www.youtube.com/watch?v=4wmraawmw38

Filme
https://www.youtube.com/watch?v=v-K730tXMuY

2)
Chacinas nas periferias

Documentário
trata do assassinato de jovens e chacinas cometidas pelo poder
público




4)
Raça Humana

Documentário
ouve alunos — cotistas e não-cotistas, professores, movimentos
organizados e partidos políticos

sobre a política adotada na Universidade de Brasília
(UnB).




6)
Ninguém nasce assim

Documentário
realizado por jovens
no
final de 2014

discute se o “r
acismo
é algo que nasce com o ser humano ou é uma construção
histórico-social”. A ideia do vídeo nasceu a partir de um fato de
discriminação racial ocorrido no Colégio Pedro II, Campus Humaitá
II , no Rio de
Janeiro.


Nota de pesar – Lawrence Carvalho Ferreira da Silva

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