Os conselheiros do Instituto Curitiba de Saúde se reuniram
no último dia 26 para debater a mudança na presidência do ICS. É questionada a
imposição da gestão Gustavo Fruet de empossar novo presidente sem o aval do
conselho administrativo. Ficou decidido que o atual presidente Wilson Luiz
Pires Mokva fica mantido até a próxima reunião deliberativa que ocorre no dia
17 de novembro. Além do cargo, foi discutida ação popular proposta pelos
sindicatos que cobram restituição de valores à saúde da dos trabalhadores.
O impasse foi criado porque a Prefeitura de Curitiba quis
empossar novo presidente para o ICS no dia 19 de outubro. No entanto, o
conselho de administração vetou a nomeação. O conselho entende que não havia
documento formal do prefeito com a indicação de quem ia ocupar a presidência. Além
disso, o atual presidente Wilson Luiz Pires Mokva não deixou claro o motivo da saída.
Ambas justificativas formais são determinadas pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
Nesta reunião, os conselheiros Gabriel Conte e Rose Barbieiri,
que representam os sindicatos, destacaram que a gestão estava tentando incluir
o nome do possível novo presidente, Mário Lobo, sem ser assunto da pauta. Para eles,
a indicação devia ficar para a próxima reunião. O que de fato aconteceu. Rose
Barbieri, que é coordenadora do Sismuc,
também disse que a falta de comando no ICS é responsabilidade do “prefeito que
não indicou novo presidente para este conselho”, registra ata.
Ambos os conselheiros ainda solicitaram novo ponto de pauta.
Os sindicatos querem discutir ação civil pública que cobra da Prefeitura de
Curitiba o débito de aproximadamente R$ 30 milhões com o ICS. Os representantes
sindicais defenderam que “o conselho delibere pela procedência da ação, uma vez
que ela apenas cobra judicialmente o que o ICS já vem cobrando
administrativamente da prefeitura há anos”, destaca a ata. O assunto deve ser
retomado na próxima reunião.
