Prefeitura recusa concurso público para agentes administrativos

Os 2537 agentes administrativos do município, lotados em
diversas áreas, estavam representados hoje (dia 10) na mesa de negociação
específica entre Sismuc e Prefeitura, representada pelas secretarias de
Recursos Humanos, Saúde e Educação.

Mesmo que, na reunião, o sindicato tenha falado da sobrecarga
vivida pelo agente administrativo, a gestão reafirmou a não realização de
concurso em 2016.

A justificativa é a impossibilidade em período eleitoral, assim
como o atual cenário de crise econômica. “O agente administrativo é o coração
da prefeitura”, protestou Casturina Berquó, da coordenação do Sismuc.

Sobre o remanejamento, a gestão relatou que, na área de Saúde,
está realizando uma coleta de dados com o segmento. O pedido do sindicato era
estender a metodologia usada no remanejamento da Saúde. Mas ficou definido que, apenas em casos concretos, serão encaminhados para os núcleos de
recursos humanos.

Plano de Carreira e extensão
das gratificações

Sobre o Plano de Carreira, os servidores questionaram por que
o segmento ainda não teve acesso à carreira em comparação com a guarda
municipal e magistério. “O próximo plano que deve acontecer é o da lei 11000”,
garante a gestão, justificando a diversidade de cargos no segmento como
empecilho para mais rapidez na apresentação de um projeto.

A gestão, por sua vez, atribui a distinção entre gratificações
à responsabilidade de administrações anteriores. E reforçou a impossibilidade
de estendê-las para todo o segmento dos agentes.

Ao final, o Sismuc entregou um abaixo-assinado organizado
pela base dos agentes. Cerca de 600 assinaturas foram levantadas e entregues na
reunião. E já haviam sido passadas ao prefeito, Gustavo Fruet.

Encaminhamentos sobre
Descritivo de função e cursos do Imap

Foi proposto também, em reunião, o reagendamento do debate
sobre a revisão do descritivo de função.

Falou-se  sobre os cursos oferecidos pelo Imap. O
sindicato reivindicou que os cursos sejam oferecidos para todas as áreas, com
possibilidade de crescimento em tempo igual.“Para que se possa concorrer com igualdade, o que é menos
injusto. A Prefeitura tem que dar essa condição e direito para todo mundo”,
afirma Rose Barbieri, da coordenação do Sismuc.

Sismuc denuncia falta de agentes administrativos na Educação

No segmento da educação, o Sismuc aponta a falta de agentes administrativos, o que sobrecarrega o servidor, além de comprometer outros servidores em funções que não são as suas. A denúncia aconteceu durante a mesa de negociação específica entre sindicato e prefeitura. “Os auxiliares de serviços escolares estavam assinando documentos, o que não faz parte do cargo”, afirma Rose Barbieri, da coordenação do Sismuc. O desvio de função foi reforçado ao longo da reunião – situação negada pela Prefeitura.

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