Movimentos sociais do Paraná convocam população às ruas no dia 18 de março

Movimentos sociais, organizações políticas, entidades de direitos humanos, sindicatos, organizados na Frente Brasil Popular e no Fórum de Lutas 29 de Abril, organizam ato no dia 18 (sexta), às 18 horas, na Praça Santos Andrade.

A pauta da mobilização é a defesa da democracia, contra o risco de golpe de Estado, em defesa dos direitos dos trabalhadores e em defesa de outra política econômica.
Os movimentos sociais também se posicionam contra o ajuste fiscal, a privatização do petróleo e o desemprego. Exigem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal.
O PLS 555 também é considerado um projeto que abre a privatização de importantes empresas estatais, como é o caso da Caixa Econômica Federal.

Mobilização permanente
As atividades de mobilização iniciam no dia 12 de março, às 15h, com uma assembleia na Ocupação Nova Primavera, na Cidade Industrial de Curitiba (Sabará – CIC), organizada pelo Movimento Popular de Moradia (MPM).
Ao longo da semana, acontecem atividades em escolas, sindicatos e assembleias em diferentes locais de trabalho, o que culmina nos atos dos dias 18 e 31 de março.
A ideia é que o Fórum de Lutas 29 de Abril, que integra nacionalmente a Frente Brasil Popular, mantenha um calendário permanente de mobilizações.
No dia 14 (segunda), no Sintracon, haverá plenária dos sindicatos, à noite. Já no dia 15, às 9h, haverá seminário no Sindicato dos Bancários de Curitiba sobre o PLS 555, que abre a chance de privatização das empresas estatais.
Crítica ao Judiciário
Uma das atividades inclui inclusive um “café da manhã” em frente ao poder Judiciário, questionando as arbitrariedades vistas na condução coercitiva do ex-presidente Lula, no dia 4 de março, e o pedido de prisão feito pelo Ministério Público de São Paulo, no dia 10.
“Queremos o combate à corrupção, mas de maneira imparcial e não como uma perseguição política. O objetivo da mídia, oposição e Poder Judiciário é político, é criminalizar Lula e também os movimentos sociais”, afirma Regina Cruz, presidenta da CUT-PR.