A estrutura de remanejamento de trabalhadores dentro da Fundação de Ação Social (FAS) deve ser definida até setembro. Ela ocorre depois de assembleia de trabalhadores. É um momento em que se debate pontos em aberto como os critérios para mudança de local de trabalho. O modelo da Secretaria de Educação, por exemplo, foi descartado. Assim como não está previsto a realização de concurso público para preencher vagas ociosas.
O remanejamento entre as regionais não deve incluir vagas em aberto. Ou seja, mesmo que um local tenha cinco vagas, sendo apenas três preenchidas, as outras duas vagas não serão ofertadas dentro do remanejamento. Segundo Simone Nadolny, superintendente Executiva da FAS, as trocas devem ocorrer apenas em vagas já ocupadas. “O remanejamento não ocorre para suprir demanda represada e sim para substituições entre trabalhadores”, definiu.
O ponto é esclarecedor, uma vez que trabalhadores pretendiam ocupar vagas ociosas. “Muitos servidores da FAS imaginavam que poderiam trabalhar justamente onde há necessidade. Mas parece que não é esse o ponto. Além disso, as vagas em aberto nã serão preenchidas em concurso público. Precisamos discutir isso na assembleia”, define a coordenadora Irene Rodrigues.Mesmo assim, segundo a FAS, essa dúvida será debatida novamente. “Se tiver problema neste procedimento nós podemos, com maior tranquilidade, reorganizar o processo”, argumento Nadolny.
Outro ponto a ser explorado pela assembleia é o tempo de duração de sua opção. Segundo a FAS, “as pessoas que escolheram ficar em uma unidade podem permanecer por doze meses. Essa é a orientação da gestão”.
Implementação
Uma vez aprovada em assembleia os critérios do remanejamento, o prefeito Gustavo Fruet deve promover um decreto ainda na primeira quinzena de setembro.
Remanejamento da educação descartado
Ao longo da discussão sobre o remanejamento da FAS, o modelo da educação era citado como referência. Contudo, ele não poderá ser aplicado. A gestão explicou que os sistemas de recursos humanos são diferentes e que a FAS está entrando em um consórcio para contratar um sistema próprio. Se aprovado pela Câmara Municipal, o sistema de gestão de pessoas sai do custo de R$ 800 mil para R$ 10 mil mensais. O prazo de transição pode chegar há um ano.
Agenda
Assembleia FAS
Definição critérios remanejamento
13 de agosto
19 horas
Sismuc