Em reunião realizada para debate da pauta específica dos
funcionários da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com presença do presidente
da FCC, Marcos Cordiolli, o Sismuc questionou o pouco avanço na pauta desde
2014 até o momento, sobretudo em relação ao concurso público. Agora, a sinalização
de implantação ou não do concurso será dada pela Fundação Cultural até o mês de
junho de 2015.
No debate da pauta específica, a Fundação comprometeu-se em
relação a questões tais como o avanço no planejamento participativo. O debate desta primeira mesa de negociação
passou também pela formação dos trabalhadores na área de cultura e pela atualização
do descritivo de função dos servidores – tópico no qual houve avanços mais
sensíveis.
Investimento Municipal
Sobre a bandeira do investimento de 2% do Orçamento Municipal
em cultura, a gestão reconhece a necessidade e o atual orçamento insuficiente
da pasta. Recorre, porém, à questão da atual “economia de crise” presente na
Prefeitura de Curitiba e que deve determinar uma série de definições da
entidade cultural.
Ponto de divergência
O ponto sobre terceirizações causou a principal
divergência da reunião entre gestão e sindicato. Embora admita que algumas
áreas do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), responsável pela gestão
da Camerata Antiqua, possam vir a
passar por concurso público, a FCC entende que o contrato celetista é o formato
adequado a esta modalidade de equipamento.
A FCC aponta garantias trabalhistas neste caso, mas declina da exigência dos
servidores de isonomia entre celetistas e estatutários na Camerata.
O Sismuc, por sua vez, discorda dessa avaliação. “Não ajuda
a resolver o nosso problema. Somos contra o processo do ICAC”, afirma Adriana
Kalckmann, da coordenação do Sismuc.
A avaliação da coordenação do Sismuc se dá sobre a
necessidade de aceleração no cumprimento por parte da FCC das reivindicações
dos servidores públicos. “De 2014 para cá só os prazos foram prorrogados,
uma marca da gestão. No mais, tivemos avanços só nos estudos de nomenclatura e
descritivo de função realizado pelos servidores e sindicato”, analisa
Kalckmann.