Professores públicos da Colômbia continuam medindo forças com o governo

As negociações entre o governo da Colômbia e o sindicato de professores da educação pública para pôr fim a uma greve que deixa sem aulas cerca de nove milhões de alunos desde 22 de abril ficaram “suspensas temporariamente” nesta segunda-feira perante a impossibilidade de chegar a acordos.

A Federação Nacional de Educadores (Fecode), que aglutina cerca de 300.000 docentes de primário e ensino médio, acusou o governo de “falta de vontade” para encontrar uma solução, ao anunciar a suspensão temporária das negociações e a manutenção da greve nacional indefinida.

O sindicato não deu datas para o reatamento das negociações, iniciadas na quinta-feira passada com a mediação da Defensoria Pública, e pediu ao presidente Juan Manuel Santos que se ponha à frente dos negociadores do governo.