1º de maio foi de luta e de luto

Atos de repúdio marcaram o dia 1º de maio de 2015 em várias regiões do Estado. A violência policial e a falta de diálogo do governo do Estado foram denunciados na data que deveria ser de comemoração dos(as) trabalhadores(as).

Em Curitiba, um ato reuniu mais de 10 mil pessoas no Centro Cívico. A multidão, na maioria vestindo roupas pretas, saiu às ruas numa atitude de desagravo à postura do governador Beto Richa (PSDB), que deixou o debate democrático de lado para jogar bombas nos(as) servidores(as) na última quarta-feira (29). Além da caminhada, participantes carimbaram os mastros das bandeiras com as mãos vermelhas e tingiram a água do chafariz da mesma cor, simbolizando o sangue derramado no dia do massacre.

Outras manifestações de apoio – Com a casa lotada, a plateia do Teatro Guaíra,o maior da América Latina, também deu seu grito de apoio no último sábado (02) durante umshow do rapper Criolo. Da mesma forma, durante a final do Campeonato Paranaense, as torcidas do Operário e Coritiba, que jogavam no estádio Couto Pereira em Curitiba no dia de ontem (03), fizeram ecoar o grito de repúdio às atitudes do governo do Estado