Hoje (6) os servidores da secretaria de saúde tiveram acesso aos contra-cheques dos valores retroativos aos novos pisos da categoria, que deveriam ter entrado em vigor ainda em dezembro de 2014. Reunidos em assembleia, constataram que a Prefeitura não cumpriu os dois últimos compromissos com a categoria. Aquele que suspendeu a mobilização em fevereiro e, depois, o que levou ao encerramento da Greve da Saúde no fim de março.
No novo calote, a gestão de Gustavo Fruet desconsidera a legislação vigente e deixa de pagar diferenças no décimo terceiro salário, horas-extras, descanso semanal remunerado (DSR), adicional por risco de vida, regime integral de salário (RIT) e estratégia saúde da família (ESF). A administração teria usado o vencimento antigo para calcular benefícios referentes aos novos pisos. Isso causou as perdas salariais verificadas nos contra-cheques dos servidores.
Ações judiciais
Na assembleia anterior, a categoria já aprovou que o Sismuc entre com duas ações coletivas contra a Prefeitura. A primeira por danos morais e a segunda por improbidade administrativa por conta das perdas salariais. Agora, os trabalhadores aprovaram que entrarão com mais uma ação, neste caso exigindo o pagamento do que faltou no vencimento retroativo divulgado hoje, com juros e correções monetárias deste período.
Ao mesmo tempo, vão realizar nova assembleia no dia 11 de maio para que dê tempo de conferir o próximo contra-cheque, que vai sair no dia 30 de abril. Caso os valores não estejam presentes, o sindicato entrará com a terceira ação coletiva, exigindo da administração que pague o que deve.
Calendário de Mobilizações
Por fim, foi definido uma agenda de eventos em que a presença dos trabalhadores pode pressionar a gestão. Em nova matéria, amanhã cedo, será informado o Calendário de Mobilizações da Saúde. Fique de olho!