As
câmeras de monitoramento utilizadas pela Guarda Municipal no Módulo
I da Rui Barbosa foram reinauguradas em março. Segundo a Prefeitura,
o
investimento para instalar o sistema foi de R$ 120 mil, vindos do
orçamento municipal. Contudo, nos últimos dias os apagões têm
sido constantes. O último deles ocorreu durante toda a madrugada.
Sem vigilância, cresce a possibilidade de assaltos nas proximidades
das lojas da Rua da Cidadania.
O
Sismuc obteve, com exclusividade, fotos das câmeras sem
funcionamento. Segundo relatos de guardas municipais, o sistema de
computação tem caído constantemente, apagando as imagens das
câmeras. “De dia já trava várias vezes e já passamos a
madrugada inteira sem funcionar”, conta um guarda que teve a
identidade preservada.
Na
reinauguração do sistema de vigilância, o prefeito Gustavo Fruet
destacou a inteligência do sistema: “Todas as imagens captadas
pela Prefeitura estão à disposição das forças policiais.
Instalar as câmeras significa permitir mais segurança, mais
prevenção e integração”, disse Fruet.
Contudo,
além dos constantes apagões, as câmeras têm muitas limitações.
Uma delas é não ser rotativa, criando pontos cegos de monitoramento
aos guardas que atuam no Módulo I. Além disso, o monitoramento só
é feito em tempo real. Ou seja, qualquer crime não poderá ser
solucionado por essas câmeras porque as imagens não são salvas.
Outro problema relatado é o tamanho da equipe para coibir crimes.
“Se tiver uma ocorrência, não tem como atender. Tem que chamar
uma viatura para atender a chamada porque a equipe que está no local
fica a pé”, revela o guarda.
A
manutenção das câmeras deve ser feitas pelo Instituto Curitiba de
Informática (ICI), mas quando o sistema cai, os problemas têm sido
resolvidos por guardas municipais. Quanto às equipes, durante o dia
são mantidas duas duplas de guardas e madrugada conta com apenas uma
dupla.
Outro
lado
O
Sismuc procurou a assessoria de imprensa da Defesa Social, mas não
obteve resposta para os problemas antes do encerramento da
reportagem.