A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aceitou rever as
escalas de trabalho dos servidores das Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A
gestão se comprometeu a verificar com a pasta de Recursos Humanos levantamento
para confeccionar uma nova escala. A discussão das escalas é item da pauta de
reivindicação dos servidores da Saúde, referente à greve suspensa em fevereiro.
O Sismuc cobrou a aplicação das escalas definidas pela
comissão de 2014 e aceita pelos servidores sobre a carga horária mensal. A
gestão insiste em afirmar que a mudança da jornada para 30 horas implantou as
escalas. Mesmo assim, a carga horária mensal está gerando disparidade entre
servidores, com excesso de horas extras. “Esperamos caminhar para discutir
medidas que corrijam as escalas para resolver os problemas dos servidores”,
afirma a coordenadora do Sismuc, Irene Rodrigues.
É consenso entre Prefeitura e Sindicato que as UPAs não
operam apenas nos serviços de urgência e emergência. Representantes da
administração afirmaram que é preciso rever o processo de trabalho nas
unidades, principalmente sobre leitos e internamentos. “Todas sabemos que a
UPAs hoje fazem um trabalho além do que deveria, que leva servidores a jornadas
extenuantes e desgastantes”, explica Irene.
Sobre outras pautas, a SMS avisou que o edital do concurso
para médico será publicado em breve. Já os concursos para enfermeiros e
auxiliares serão avaliados pelo comitê de gestão. Quanto ao enquadramento dos
auxiliares em técnicos de enfermagem a prefeitura informou que ainda definir a
operação para aplicar o decreto.
Sismuc solicitou ainda que o teor dos decretos de Difícil
Provimento e Qualifica SUS sejam encaminhados antes à entidade antes de
publicados. As reuniões de negociações serão quinzenais, sempre às
quartas-feiras.