Começou
nesta segunda-feira (02) a greve dos servidores da saúde de Curitiba. O
movimento construído contra o calote do prefeito Gustavo Fruet, quer reverter a
prorrogação de pagamentos aos trabalhadores.
Desde
às 08 horas, servidores protestavam contra o prefeito na Câmara de Vereadores.
Mas Fruet não apareceu, e enviou a vice Mirian Gonçalves para representá-lo no
retorno das atividades do legislativo municipal.
“Tem
faltado seriedade com os servidores. A gestão rompeu a confiança com esse
desrespeito a nós e à lei. Até em reunião com Ministério Público (MP) a
Prefeitura tem sido ausente. Queremos que a gestão assuma seus compromissos na
mesa com o MP “, afirma Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do Sismuc.
Aos
gritos de “Fruet caloteiro” e “Saúde doente, prefeito
incompetente”, os servidores continuarão na Câmara até que a Prefeitura
responda às reivindicações. Cerca de 700 servidores de 72 Unidades Básicas de
Saúde e das Unidade de Pronto Atendimento compareceram ao ato. Às 16 horas será
realizada Assembleia para avaliar o movimento.
O
CALOTE
Pelo
Decreto 1385, publicado em 22 de dezembro de 2014, a Prefeitura de Curitiba oficializou
o calote geral aos servidores municipais. A medida suspendeu reajustes
financeiros e pagamentos de gratificações para diversas categorias. Foram
atingidos servidores da saúde, FAS, fiscais, auditores, dentistas, arquiteto,
engenheiros, professores, entre outros. O texto postergou para março e de forma
parcelada pagamentos que deviam se iniciar em dezembro de 2014.
“Descumprir
a lei e parcelar o pagamento foi a gota d’água para os servidores. Estão todos
cansados das promessas não cumpridas do prefeito”, afirma Ana Paula.
NEGOCIAÇÃO
No
final da manhã, uma comissão se servidores foi recebida por vereadores e por
Mirian Gonçalves. Os parlamentares concordaram com as reivindicações da
categoria e afirmaram que buscariam ainda hoje, uma reunião com Fruet.