A mobilização começou pequena e foi crescendo. Lá pelas 13:00, dezenas de trabalhadoras e trabalhadores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sítio Cercado estavam em frente ao local de trabalho. Ali, protestavam contra o calote da Prefeitura, a falta de concursos públicos e de condições de trabalho na Saúde do município. Aos passantes, distribuíam jornais Curitiba de Verdade, publicação que traz seis páginas informativas a respeito do descaso da gestão.
“A Prefeitura vem com calote para cima do servidor, que tem seu trabalho atingido pela falta de novos concursos públicos. Assim acumula diferentes funções dentro da unidade e horas-extras não pagas. Essa falta de trabalhadores leva à demora no atendimento e a população acaba descontando a insatisfação de volta no próprio servidor”, explica Eduardo Recker Neto, coordenador do Sismuc. Alguns chegam a ser agredidos no local de trabalho.
Com a mobilização, a população fica ciente dos problemas e presta solidariedade. “Estamos há horas aqui, precisamos trabalhar e os servidores também”, protesta Zenaide, uma cidadã que pediu o microfone durante a manifestação. Ela é apoiada pela enfermeira Andreza G. da Silva: “Falta tanta gente que, quando eu entrei, foram contratadas seis enfermeiras e todas foram direto para a UPA CIC. Os funcionários estão ficando doentes com as condições oferecidas pela Prefeitura”.
As mobilizações continuam em todas as Unidades de Pronto Atendimento. Confira o roteiro:
– 27 de janeiro – UPA Pinheirinho
– 28 de janeiro – UPA CIC e Fazendinha
– 29 de janeiro – Boa Vista e Cajuru
– 30 de janeiro – Campo Comprido
– 2 de fevereiro – Greve com ato na frente da Câmara de Vereadores