Discussão do Plano de Carreira e atribuições específicas foram o foco do coletivo realizado no Sismuc.
O coletivo da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) se reuniu no Sismuc. O objetivo foi discutir a proposta de Plano de Carreira que a Prefeitura tem apresentado aos trabalhadores. Além disso, os servidores também querem esclarecimentos sobre as atribuições do cotidiano para corrigir distorções. O sindicato deve marcar reunião com a FCC e com a Secretaria de Recursos Humanos para avançar na pauta de reivindicações.
Com relação ao Plano de Carreira, os trabalhadores questionam como será feito o enquadramento. A FCC reúne funcionários de outras secretarias e com diversas especificações. “A dúvida é onde eles se encaixam. Se quem entrou com nível será mantido com os vencimentos relativos. Em outros casos, o servidor ingressou com uma função e ao longo do tempo a Prefeitura mudou suas atribuições. Portanto, o enquadramento terá como base o ingresso ou a atual posição”, preocupa-se Cáthia Almeida, coordenadora do Sismuc.
A direção do sindicato vai agendar encontro com a Fundação para que os servidores tenham conhecimento completo da proposta de Plano de Carreira. Outro a ser convidado a explicar o plano é Sérgio Malheiros, superintendente da Secretaria de Recursos Humanos.
A SMRH já adiantou que o tempo de serviço do servidor será o ponto de partida para a construção do Plano. A coordenação do Sismuc entende que esse é o ponto de partida, mas é fundamental avançar na incorporação de ganhos ao Plano de Carreira.
Pauta específica
Outra proposta do sindicato é organizar ainda mais os trabalhadores para que seja definido corretamente o que cabe a pauta específica e o que é papel do Plano de Carreira. “Os trabalhadores anseiam por avanços. Eles querem definir suas funções e corrigir distorções. No entanto, sem concentrar esforços e energias, pode-se não atingir o objetivo”, explica Cáthia Almeida.