Comissão tirada em assembleia vai estudar e cobrar projetos da gestão para a categoria.
Na assembleia dos polivalentes, ontem, foram discutidas questões fundamentais para a valorização profissional. Sendo uma categoria que surge a partir de cargos que já foram extintos, debateram descritivo de função, nomenclatura e plano de carreira. A assembleia tirou uma comissão para acompanhar o plano e aprofundar, com a assessoria jurídica do Sismuc, a luta por correto enquadramento na função e nomenclatura.
Batizados de “polivalentes” quando foram terceirizados diversos serviços da prefeitura, sentem-se órfãos e exigem reconhecimento e valorização da gestão municipal. Conforme a reportagem Lembrem-se sempre dos polivalentes, publicada originalmente no Jornal do Sismuc nº 101, a Prefeitura alega que está em curso a elaboração de um quadro identificando as funções genéricas e as funções específicas pertinentes ao cargo. Para cobrar a administração e participar da elaboração de seu plano de carreira, destacaram na assembleia de ontem quatro representantes e dois suplentes. Eles vão se reunir com o Sismuc, aprofundar o estudo sobre a sua própria condição, que é complexa, e enfrentar quaisquer os retrocessos que vierem da Prefeitura.
Ainda, exigem formação e capacitação para o exercício das funções. “Sem curso, não se ganha mais. Mas não é correto, o curso é fraco, não capacita e você não tem profissão. Temos que lutar pela volta da profissão. Eu quero ser carpinteiro não só de construção, mas de outros artefatos”, diz Sebastião Rodrigues Alves – o Tião, também na reportagem de Pedro Carrano. Ele entrou no serviço público como carpinteiro em 1992. Depois, continuou na Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smoc) trabalhando com “manutenção”. Com um bom plano de carreira, quem sabe esses trabalhadores terão maior segurança de seu futuro e de sua família, mas para isso também é preciso lutar pelo descritivo de função.
De agora em diante, eles se organizam, pois ainda têm muita batalha pela frente até poderem ter certeza do que é que fazem e para onde vão.