Ocorre no próximo dia 12 mais uma reunião do Conselho de Administração do Instituto Curitiba de Saúde (ICS). A reunião promete ser tensa, principalmente porque a gestão propõe aumento de mais 1% da contribuição de 3,14% já feito pelos servidores. Para o Sismuc, a proposta não tem validade porque fere a lei 9626/99. Além disso, é uma afronta ao diálogo e ao grupo de trabalho paritário formado para discutir as melhorias no Instituto.
Na proposta feita pela direção do ICS e não discutida pelo grupo formado pelo Sismuc, Sismmac e membros da gestão, haveria aumento de 1% na contribuição por parte da Prefeitura e do servidor. O Sismuc não concorda com alterações no regulamento na base da imposição. “Qualquer mudança de estrutura ou de custos financeiros só pode ocorrer com a alteração da lei 9626/99. Existe uma mesa de negociação e a direção do ICS tem que respeitar isso. Só a possibilidade de se comentar já é uma afronta aos trabalhadores e ao fórum que analisa a lei. Não dá pra negociar de um lado e de outro impor”, critica Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc.
Compromisso do prefeito
Na entrega de pautas da Campanha de Lutas, o prefeito Gustavo Fruet assumiu o compromisso de ter dialogo franco e respeitoso com os sindicatos. “Quero deixar claro que a orientação para a equipe é de canal de diálogo e de respeito ao sindicato”, orientou. Nesta data (19/02), o Sismuc cobrou debate sobre a organização do ICS. “Queremos discutir o modelo de gestão, financiamento e atendimento do ICS. É importante que nas mesas de negociação estejam os donos da caneta”, disse Alessandra Oliveira, coordenadora do Sismuc, durante a reunião.
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