Servidor já pode fazer reposição de greves e paralisações

Os servidores já podem fazer a reposição referente às greves e paralisações ocorridas desde 2007 (clique aqui para ver). A reposição é resultado da negociação do Sismuc com a Prefeitura para zerar as greves e os prejuízos financeiros e funcionais ocorridas neste período de mobilização. A reposição ocorre em três etapas.

O primeiro passo para fazer a reposição é comunicar a chefia e organizar a reposição. Além disso, o servidor deve registrar em folha ponto ou livro de ocorrências a reposição e encaminhar documento a Secretaria de Recursos Humanos. “Se comunica a chefia, registrando em ata como será feita a reposição. No processo de reposição, o servidor marca na folha ponto, a caneta, e na referência ao lado coloca o período reposto. Concluído a reposição, a chefia deve encaminhar ao RH documento comprovando que a reposição foi feita”, explica Ana Paula Cozzolino, coordenadora geral do Sismuc.



Feita a reposição, o servidor deve acompanhar, em seu contracheque, o pagamento dos valores. “Acompanhe no contra-cheque a devolução do dinheiro. Todos os valores têm que ser devolvidos do dias descontados, seja PPQ, IDQ, difícil provimento etc”, comenta Cozzolino.


A restituição dos valores pode ser um pouco demorada devido ao grande número de servidores que participaram das mobilizações. Por isso, o sindicato aconselha que em caso de dúvida ou de dificuldade na reposição, a entidade deva ser procurada. “Ocorrendo algum problema como a chefia negando a reposição, o servidor deve ligar para a direção”, além disso, “a reposição pode demorar um tempo (a ser paga), pois cerca de 10 mil servidores. É um processo um pouco mais lento e o sindicato estará em contato com o RH”, conclui.