Sismuc terá dois representantes na nova direção da Central.
A Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT) elegeu sua nova direção para os próximos três anos. O Sismuc contribui com dois representantes na direção. No 12 Cecut, o ex-presidente Roni Barbosa foi indicado para compor uma chapa na eleição nacional da CUT, que ocorre em julho.
A direção executiva da Central terá presidência de Regina Perpétua Cruz, do Sindicato dos Vigilantes. O objetivo dela nos próximos três anos é intensificar as pautas nacionais aos debates no estado, além de fortalecer o papel da comunicação digital. “Buscaremos lutar contra o imposto sindical, fortalecer as regionais e o debate das mulheres juventude e LGBT. Queremos trazer os debates nacionais para o Paraná., sendo que nosso grande desafio é incorporar a juventude das redes sociais no debate dos trabalhadores”, almeja Regina.
Os servidores municipais de Curitiba serão representados na CUT pela diretora executiva Alessandra Cláudia Oliveira, que ocupa a pasta organização de base, e Eduardo Recker, que compõe a direção no lugar de Patrick Batista, também do Sismuc. “A renovação é importante para possibilitar a oxigenação de novas ideias, praticas e atores. A gente precisa construir quadros para que potenciais surjam e isto está sendo feito agora”, destaca Patrick. Já Eduardo Recker, que no Sismuc está responsável pela formação, destaca a importância de unificar a luta dos trabalhadores. “O congresso foi democrático, demostrando a força dos trabalhadores e trabalhadoras na decisão dos seus rumos. A nova gestão da CUT Paraná vai trabalhar para ampliar e fortalecer as lutas da classe trabalhadora”, disse Eduardo.
O Congresso Estadual da CUT (Cecut) teve início na quinta-feira e durou até domingo. Entre os principais pontos debatidos estão a Copa do Mundo, conjuntura politica estadual e eleições municipais, meio ambiente, Rio + 20, sindicalismo nas redes sociais, luta contra a privatização e o imposto sindical. A CUT no Paraná representa mais de 600 mil trabalhadores, entre professores, bancários, metalúrgicos, servidores públicos, trabalhadores da saúde, agricultores familiares, urbanitários e uma série de outras categorias. Para a secretária geral do Sismuc Ana Paula Cozzolino, o encontro foi muito positivo. “Pudemos debater a paridade entre gêneros e etnias, fortalecer os sindicatos cutistas e organizar a luta dos trabalhadores. O Sismuc participou de todos os grupos de trabalho e foi muito produtivo”, avalia Ana Paula. O sindicato levou 13 delegados para o Congresso, entre diretores e base sindical.
O encontro nacional da CUT (Concut) ocorre em São Paulo, em julho.