Deve ocorrer hoje a primeira mesa de negociação dos excluídos das 30 horas e a prefeitura. A confirmação desta mesa foi feita na semana passada pelo prefeito Luciano Ducci e pela cúpula da prefeitura. O encontro ocorre às 14h00, na secretaria de recursos humanos (ed. Delta).
Hoje, 2 de fevereiro, são contabilizados 60 dias de greve corridos, desde que a prefeitura se negou a negociar com os trabalhadores da saúde. Neste período, duas promessas de mesa foram adiadas pela prefeitura, prejudicando a população curitibana. Com a greve, o Laboratório Municipal deixou de atender mais de 120 pacientes de todo tipo de complexidade. O trabalho da Vigilância Sanitária (fiscaliza estabelecimentos que trabalham com comida), do Mãe Curitiba, do NAPS (Núcleo de Apoio Psicologico Social) também foram prejudicados com a recusa da prefeitura.
Impasse
A prefeitura sempre requisitou a data do dia 2 de fevereiro por causa da mesa de negociação do piso salarial dos servidores municipais. No entanto, a própria prefeitura adiou para o dia 10 de fevereiro sua proposta sobre o reajuste salarial. Por outro lado, o sindicato e os “excluídos” solicitavam o adiantamento das negociações justamente para não acumular negociações em período pré-eleitoral, podendo prejudicar os servidores. A manutenção, o fim da greve ou sua suspensão depende da proposta para implementação de jornada de 30 horas para os 12% restantes da saúde que não entraram no projeto de lei aprovado no fim de dezembro.
Atualização:
Os excluídos saíram às 13h00 da Praça Tiradentes em caminhada até o ed Delta, onde aguardarão a reunião sobre a redução de jornada. Agora há pouco (11h20 de 2 de fevereiro), o Sismuc recebeu fax confirmando a mesa.