Elas constroem a saúde de qualidade

Ducci busca ‘diálogo’ através da justiça para caçar direito de greve. Sismuc ainda não foi intimado.
O prefeito Luciano Ducci recorreu à justiça para tentar “dialogar” com os excluídos da saúde. Atravessou a rua, quando podia ter apenas chamado os servidores da saúde que estavam acampados a mais de 60 horas na frente da prefeitura e que aguardavam uma mesa de negociação prometida pelo seu chefe de gabinete, Andreguetto.
 
Na liminar divulgada pela imprensa, mas a qual o Sismuc ainda não recebeu, Ducci pediu que os servidores não impedissem a entrada da prefeitura, das secretarias de RH e Saúde, além de seu apartamento milionário no Batel Soho. No entanto, em todos os protestos dos servidores excluídos, em nenhum momento foi impedido o ir e vir dos curitibanos. “Quem fechou a entrada da prefeitura todos esses dias foi o próprio Ducci. Nós ficamos sempre nas calçadas entregando nossa carta à população. Mas Ducci sabe que não precisava ir a justiça, se ele quer o dialogo, porque não nos recebeu pessoalmente em 16 dias úteis de greve?”, questiona Alessandra de Oliveira, diretora de comunicação do Sismuc.


As guerreiras
Servidoras excluídas das 30 horas e duas diretoras do Sismuc ficaram acampadas 60 horas nos jardins da prefeitura. Em nenhum momento assessores e secretários de Ducci foram conversar com essas funcionárias públicas. Pelo contrário, para tentar intimidá-las, negaram a utilização de banheiro, de banho e só não negaram comida e água porque a mídia acompanhou o protesto. Veja reportagem apresentada na RIC TV.