Debaixo de chuva, cerca de cem trabalhadores da Fundação de Ação Social de Curitiba realizaram ato, ontem, dia 15, em frente a sede da FAS. Com apitos e faixas, os servidores disseram “não ao banco de horas” e demonstraram que não querem mudanças sem um debate com a categoria. Após a mobilização, os diretores do Sismuc reuniram-se com a chefe da FAS, Ivana Busato, e a secretaria municipal de recursos humanos, Maria do Carmo Aparecida de Oliveira.
Segundo o diretor do Sismuc Patrick Baptista, “devido à grande mobilização dos trabalhadores da FAS, conseguimos o congelamento da proposta de banco de horas, mas não enterramos essa possibilidade. Este ponto voltar para a pauta a qualquer momento. Os trabalhadores da FAS devem ficar atentos, porque o risco de perder direitos ainda é iminente”.
Um levantamento de dados com objetivo de mapear o funcionamento dos locais de trabalho será realizado pela prefeitura. Os dados devem ser utilizados para repensar a jornada de trabalho desses servidores. Ainda durante a reunião, a prefeitura se comprometeu em não realizar alterações no que diz respeito ao PPQ, como também estava sendo ventilado.
Nas próximas semanas, o Sismuc irá apresentar um calendário de reuniões para retomar a discussão sobre o PCCV da FAS, suspensa desde outubro. As discussões estão ocorrendo nas reuniões do coletivo. A próxima ocorre dia 3 de março, às 19 horas, no Sismuc.