Trabalhadores da educação elegem comissão de representantes

Os trabalhadores da educação das escolas municipais e cmei’s de Curitiba aprovaram, no último dia 24, os sete nomes que compõem a comissão de negociação da categoria. Fazem parte do grupo, responsável pela tarefa e pelo repasse das informações aos demais Luzinei Ramos, Cleimara dos Santos, Tania Mara Fernandes, Pedro Nunes Duarte, Rosimeiri Barbieri, Roseli Parecida Alves e Tereza Veiga. Os representantes foram eleitos durante assembleia, realizada no Sismuc.

Uma das primeiras tarefas do grupo é estudar e conhecer mais de perto o Profuncionário, um curso técnico do governo federal de formação para os Funcionários da Educação. Trata-se de um curso de educação à distância, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. O Profuncionário forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infraestrutura escolar.
A adesão da prefeitura de Curitiba ao programa possibilita que estes trabalhadores possam ser enquadrados na lei federal que institui o piso salarial da categoria em todo o país.
Além do piso, a categoria também reivindica uma série de outras questões, entre elas, a isonomia nas férias. Enquanto educadores e professores trabalham até o dia 18 de dezembro e retornam no dia 8 de fevereiro, os inspetores e auxiliares de serviços escolares deveriam cumprir expediente até o dia 3 de janeiro e retornar no dia 2 de fevereiro. A categoria exige que os prazos seja os mesmo, já que não há demanda por serviços quando não há aula. Sobre este assunto, um levantamento está sendo realizado pelos próprios trabalhadores nos locais de trabalho para verificar até que dia conseguem terminar as matrículas e rematrículas. As informações devem ser encaminhadas ao sindicato até o dia 5 de outubro. O objetivo é demonstrar à secretaria de educação que é possível eles saírem de férias juntamente com os demais profissionais sem comprometer as atividades escolares.

No último dia 18 os trabalhadores da educação realizaram um ato, na Boca Maldita, expondo os principais problemas  enfrentados nos locais de trabalho. A mobilização também cobrou o compromisso assumido pela prefeitura, em março deste ano, quando se negociou a revisão do piso salarial da categoria, o que ainda não dá sinais de concretização.