Sindicatos pressionam pelo cumprimento do mandado da aposentadoria especial

26/10/2009 – 18:00

Em nova reunião no IPMC, realizada hoje (26), os sindicatos cobraram mais uma vez a concessão das aposentadorias especiais aos servidores da prefeitura de Curitiba. Representantes do Sismuc e do Sismmac ouviram da procuradora do município Majoly Hardy que a regulamentação dos benefícios, atendendo ao mandado de injunção do Superior Tribunal Federal (STF), estará pronto até o mês de novembro.
Os encaminhamentos dos processos já protocolados por vários servidores estão parados e alguns já poderiam estar aposentados, por isso, os sindicatos cobram agilidade na regulamentação. Caso não haja boa vontade da prefeitura e da diretoria do IPMC, os sindicatos ingressarão com nova ação na justiça, visando punições em caso de não cumprimento do mandado.
Walmor Trentini, presidente do IPMC, também estava presente à reunião e disse que assim que a regulamentação sair, assinará a concessão dos benefícios. Por outro lado, quando cobrado sobre a garantia de paridade nos conselhos e na diretoria, negou veementemente qualquer alteração no estatuto.
Preocupado com as notícias que vêm sendo veiculadas pelo Sismuc, Trentini tentou inicialmente impedir o acesso da imprensa à reunião, mas acabou cedendo após insistências dos diretores sindicais. Quando perguntado do por quê da atitude, respondeu que era uma opção pessoal. Nas reuniões do conselho administrativo ele também tem buscado de forma intransigente barrar a participação do assessor jurídico dos sindicatos.
O presidente do ICS José Lupion Neto também chamado para reunião, conforme ofício enviado na última quinta-feira, não compareceu alegando ter sido avisado em cima da hora.
Novas reuniões dos sindicatos com os presidentes dos institutos está agendada para o próximo dia 29. Às 9 horas os representantes dos trabalhadores voltam a conversar com Trentini. A partir das 14 horas é a vez de Lupion Neto explicar os motivos para o aumento da alíquota cobrada dos servidores para o ICS. A proposta é aumentar em 12% o valor cobrado para o plano de saúde e os representantes da prefeitura vêm pressionando os conselheiros para aprovar urgentemente a medida, sem apresentação dos cálculos que justifiquem o aumento.
Imprensa Sismuc
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