Sindicato cobra mapeamento para todas as chefias e direito de licença sem descontos

10/09/2009 – 20:20

Em reunião realizada hoje (10), pela manhã, no Delta, diretores do Sismuc cobraram a inclusão do mapeamento de competências das chefias para os servidores que não estão enquadrados na lei 11.000. Entre eles estão os educadores, guardas municipais e professores que não têm garantido o direito de isonomia (igualdade) e não podem participar do processo.
A diretora da Secretaria de Recursos Humanos Solange Matiello se comprometeu em tratar do assunto com representantes da Secretaria de Educação para avaliar a situação dos educadores e professores, mas não garantiu nada, porque essa decisão depende da secretária Eleonora Fruet, segundo ela. Guardas municipais não teriam direito em função das diferenças do plano do qual fazem parte.
Também se questionou o fato de que em alguns lugares as chefias não estão realizando o cadastro dos servidores para que os mesmos possam realizar a avaliação. Quanto a isso, Solange garante que novos contatos serão realizados nos locais onde existem problemas, como na regional do Pinheirinho e Bairro Novo.
Licença
Outro ponto debatido na reunião foi o direito de licença, principalmente das gestantes, afastadas durante o período mais crítico da gripe A. Devido a contatos realizados pelos trabalhadores, o sindicato descobriu que algumas chefias estavam querendo que esses trabalhadores também repusessem aulas. Para evitar os equívocos, o Sismuc quer que chefias sejam comunicadas pela prefeitura em esclarecimento de que os servidores da lei 11.000 licenciados não precisam repor aulas e que, em caso de convocação, terão assegurado o direito de hora-extra.
Esta garantia foi dada pelo também diretor da Secretaria de RH Célio Martins. A competência legal de comunicação é da Secretaria de Educação. A gente vai trabalhar qual o formato, o comunicado, algum ato legal, diz. Entre os instrumentos possíveis estão comunicados, afirmou.

Imprensa Sismuc