Em quase duas horas e meia de reunião entre os servidores e representantes da administração, a única resposta que tivemos em todos os itens da pauta de reivindicações foi um sonoro não! Mas o que causou maior indignação entre os servidores foi o anuncio de 6% de reajuste salarial.
A reunião com a administração ainda não tinha acabado e o jornal Gazeta do Povo já veiculava a notícia do reajuste salarial proposto pela prefeitura. A administração municipal impôs sua decisão sem deixar espaço para discussão com os servidores.
Com esta atitude autoritária de se recusar ao diálogo, a gestão Beto Richa, que se diz popular e democrática, deixa cair definitivamente à máscara. Não quer – nem nunca quis – negociar nada com os trabalhadores do serviço público municipal, mas tão-somente tentar passar para a sociedade, por meio da imprensa, a impressão de boa vontade. No fundo, a Mesa de Negociação não passa de uma Mesa de Encenação, porque o prefeito já havia encaminhado à câmara, o projeto de lei propondo aumento de 6% nos salários dos servidores, sem negociar com a categoria.
Os servidores qualificam de “miséria” o reajuste concedido pela prefeitura. E diante de tais decisões por parte da prefeitura, nossa resposta será definida na Assembléia Geral, que será realizada no dia 26 de março, às 19 horas, no auditório do Sismuc. E caberá aos servidores decidir o rumo das negociações.