Rodízio na FAS não é boato

Pegou mal a notícia de que os servidores temiam rodízio entre os equipamentos. No Jornal Curitiba de Verdade, uma reportagem informava que os servidores estão tensos com a possibilidade de terem prazo de validade nos equipamentos em que trabalham. Na reunião de hoje (15) com a direção da Fundação de Ação Social (FAS), foi alegado que a informação não passa de boato. No entanto, ata de mesa ocorrida em 4 de abril sinaliza para essa possibilidade, contradizendo versão do governo municipal. A expectativa do sindicato é que o modelo de troca de equipamento a critério da gestão não seja implementado. O debate deve ser aprofundado durante discussão da pauta específica.

Em sua defesa, a gestão disse que a Central de Resgate (próxima ao Terminal Guadalupe) não tem mais condições de atender os usuários e que novos equipamentos são preparados para que ocorra a substituição.  “O remanejamento (na Central) não é boato, é realidade”, explicou Naldony. Para a servidora, Zélia Geiraldello, neste caso, o problema não é a remoção, mas a falta de esclarecimentos. “Eu não tenho medo da mudança. A questão é como isso está sendo repassado”, confessa.

Por outro lado, os rodízios podem não se limitar apenas a esse local. Embora a diretora de Proteção Social Especial, Daraci Rosa dos Santos, tenha dito que o Sismuc teria feito “um jornal em cima de boatos”, a ata do dia 4 de abril registra essa intenção por parte da administração.  No item 3 (clique para ver a ata) está registrado que se o servidor “tiver perfil adequado, mas já tiver concluído o tempo de permanência na unidade, também será remanejado”.

Para o Sismuc, essa posição dá margem para a troca de local a contragosto do trabalhador. “Atualmente não há restrições de tempo do servidor em um determinado equipamento. Ele pode estar no Resgate Social, por exemplo, há um, dois cinco anos.  Já o novo entendimento vai limitar o convívio com o usuário”, preocupa-se Ana Paula Cozzolino, coordenadora geral do sindicato.