Em reunião com FAS, sindicato exige participação

A reunião de hoje entre Sismuc e a Fundação de Assistência Social (FAS) começou tensa. O sindicato criticou a FAS por negociar a extensão da gratificação junto à comissão de servidores que não foram eleitos por assembleia da categoria convocada pelo sindicato. 

A falta de participação do sindicato na comissão gerou inquietação na categoria, que sempre busca as informações na entidade sindical. 

O Sismuc reafirmou a centralidade dos meios de comunicação oficiais no processo de negociação. “O papel do sindicato é repassar informações oficiais aos trabalhadores, para isso temos o jornal, o site e a página oficial do sindicato nas redes”, afirma Eduardo Recker Neto, da coordenação do Sismuc. 

A FAS argumentou que o espaço para a representação do sindicato não estava fechado na comissão eleita pela fundação. Porém, o dirigente do Sismuc Everson Schiessel relatou que, na primeira tentativa, foi impedido de participar em uma das reuniões do referido grupo de trabalho. 

“Se a comissão houvesse sido eleita pelos trabalhadores não teria acontecido desencontro de informações e tantas dúvidas na base. No plano da representação sindical, temos autonomia para participar nos grupos de trabalho ao lado dos trabalhadores”, critica Neto. 

Encaminhamentos

Como encaminhamento, ficou marcada uma nova reunião para o dia 3 de abril, às 14h, na sede da FAS, entre comissão do sindicato e a administração. 

O objetivo é passar a limpo e sanar todas as dúvidas que surgiram nesse processo e na implantação da gratificação. 

Na mesma data da reunião com a FAS, está marcada assembleia da categoria para às 19h, no Sismuc. “O objetivo é analisar a proposta de extensão da gratificação da FAS, definindo se aceitamos, recusamos ou fazemos nova proposta para a administração”, afirma Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do Sismuc.