Mais de 5 mil servidores desmentem a política de diálogo do prefeito Ducci e seu secretariado. Mesa de negociação ocorre as 13 horas na prefeitura.
Trabalhadores da educação, da saúde, da FAS, do meio ambiente, abastecimento, obras e demais servidores rejeitaram em coro o discurso de diálogo do prefeito Luciano Ducci e seus secretários. Eles exigem valorização salarial com o piso por categorias, incorporação dos programas de qualidade e melhores condições de trabalho. Pelo menos 70% das escolas e cmei’s de Curitiba aderiram a paralisação. Além dos armazéns da família, resgate social e fiscalização de Curitiba e Museu de história natural.Os dois sindicatos, Sismuc e Sismmac, se reúnem com a prefeitura às 13 horas. Assembleia com os rumos da paralisação será realizada às 16 horas.
Os servidores municipais demonstram estarem completamente insatisfeitos com a gestão Ducci. “O prefeito tem que parar de fazer propaganda do nosso trabalho e valorizar o servidor público no bolso”, critica Alessandra Cláudia Oliveira, secretária de comunicação do Sismuc. Os servidores municipais definiram piso salarial de R$ 1,5 mil para o nível básico, R$ 2,5 mil para nível médio, R$ 3 mil para técnico e R$ 4,5 mil para nível superior em novembro de 2011. No entanto, após meses, Ducci anunciou reajuste de apenas 10%, o que não repõe as perdas históricas. “No mínimo, a prefeitura pode melhorar sua proposta e isso ainda não repõe as perdas dos trabalhadores”, compara Ana Paula Cozzolino, secretária geral do Sismuc.
Além de melhores salários, os servidores municipais exigem melhores condições de trabalho. Ontem, o Cmum Sítio Cercado não possuía médicos para atender a população, além do que o prontuário eletrônico não funciona direito. “O prefeito Ducci inaugura unidades básicas e cmei’s, mas não contrata educadores, professores e profissionais de saúde. Ele sabe da falta de profissionais e condições de trabalho, mas finge que não é com ele”, critica Irene Rodrigues, secretária de assuntos jurídicos do sindicato.
