Gratificação de 30% é debatida com a FAS

A reunião de negociação dos servidores da FAS, pela pauta específica, realizada na sede Campo Comprido, nesta sexta-feira (8) abordou temas importantes. O sindicato debateu com a prefeitura o retorno da gratificação, a falta de pessoal e o aumento no número de servidores para um atendimento com qualidade. 

O primeiro item abordado foi a reivindicação da gratificação de 30%. A superintendente da FAS, Ivana Maria Saes Busato, propôs instituir, a partir de primeiro de junho, a retomada da gratificação, que vai ser aplicada em forma de lei. No entanto, a administração prevê atender apenas servidores lotados no Resgate Social, nos abrigos e casas de passagem. Sobre a gratificação, considera-se a complexidade da atividade do servidor. Por isso, o Sismuc entende ser preciso garantir o direito a todos. 

Para a presidente do sindicato, Marcela Bomfim, funcionários lotados em CRAS e CREAS também trabalham em situação de risco, seja no atendimento direto na periferia ou em casas onde a visita ocorre pela primeira vez. “A retomada dos 30% é um grande avanço, pois desde 2006 o servidor não contava com a gratificação. Porém, ainda é necessário lutar pela ampliação do benefício a todos os servidores”, disse.

O item 9 da pauta específica compreende estudar  e  aplicar  em  conjunto  com  o  sindicato  redimensionamento conforme  NOB-RH/SUAS  estudo do  número  de  servidores  necessário  para o  atendimento  de qualidade  à população. A administração informou que os locais serão reestruturados conforme censo. 

Assembleia
Na próxima quinta-feira (14) está programada a realização de uma assembleia para decidir sobre os encaminhamentos que serão feitos, inclusive sobre a questão da gratificação que abranja CRAS e CREAS. 

Coletivo
Ainda no dia 14, na sede do Sismuc, às 19 horas, haverá o coletivo da categoria. A proposta é repassar o que foi discutido na mesa de negociação, debater sobre o risco saúde e mobilizar a categoria, principalmente servidores lotados no CRAS e CREAS, para conquistar o direito à gratificação.

Texto: Imprensa Sismuc