A mesa de negociação pela Campanha de Lutas (Sismuc e Sismmac), deste dia 23, era para ser de negociação, mas tornou-se uma bancada para passar ordens pré-estabelecidas. O percentual apresentado pela administração demonstra o desrespeito do prefeito para com servidores.
Sobre a discussão das Cláusulas Econômicas, os representantes, logo de início, já vieram com um posicionamento definido. A postura dos representantes da prefeitura, ou seja, do “quinto escalação”, beira a desinformação.
O nível de desrespeito aumenta quando a administração faz publicidade e passa informações antes que a negociação da mesa chegue a algum ponto de entendimento.
Dirigentes dos sindicatos se indignaram ao serem informados que corria entre as bases um panfleto informando que a proposta da administração ao servidor é de apenas 6,5%. Para a presidenta do Sismuc isso é um abuso e falta de respeito com os servidores.
Para os sindicatos as reivindicações protocoladas para negociação com a administração, devem ser realmente negociadas. A meta é uma a negociação e, mesmo que haja desacordo, possibilite argumentos e propostas para melhorias. O que não tem não ocorrido nessas negociações. A “posição pré-estabelecida” pela administração fere o direito dos trabalhadores a negociação.
Ao fim da reunião, os dirigentes sindicais apresentaram a posição oficial “que os sindicatos não abrem mão das perdas e de cobrar o compromisso assumido pela administração pública de zerar as perdas. E que há necessidade de uma interlocução direta com o prefeito exigindo uma agenda com Luciano Ducci.”
Pontos
Em relação aos outros pontos negociados das Cláusulas Econômicas (item 3 ao 9) ou receberam um taxativamente “negado”. Dois dos itens ficaram suspensos até ser concluído o diagnóstico da empresa Publix – encomendado pela prefeitura.
Próximo passo
Após a pseudo-negociação com a prefeitura, a assembleia vai definir os rumos a serem seguidos.