Quem Somos

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (SISMUC) foi fundado em 27 de outubro de 1988, 22 dias após a promulgação da nova Constituição Federal, que passou a permitir a organização sindical no serviço público. Até então as lutas da categoria, em Curitiba, eram organizadas por meio da ASMUC.

Nesses mais de 30 anos de existência, o SISMUC se consolidou como entidade representativa, sempre ao lado dos interesses dos trabalhadores e contra medidas da administração municipal que resultam em perdas de direitos.

O caráter independente de partidos e governos, faz do SISMUC um instrumento de luta que vem crescendo ano a ano. Cresce o número de sindicalizados, de mobilizações e de campanhas. Várias greves foram realizadas. Por tudo isso, é que esta é uma entidade reconhecida pela categoria e pelos curitibanos como uma organização comprometida com a luta por uma sociedade mais justa.

Linha do Tempo

Confira a Linha do Tempo com os principais fatos que marcaram a história do SISMUC:

No alvorecer da nova constituição

1983 à 1987 – Impedidos de formar sindicatos, os servidores municipais de Curitiba procuram meios de organização coletiva. A exemplo de outras cidades, e em plena década de ouro do sindicalismo brasileiro, funcionário públicos de Curitiba passam a utilizar a Associação dos Servidores Municipais de Curitiba (Asmuc) para organizar a ação coletiva.
Nesse período a associação assume o papel de representante dos servidores na luta por melhores condições de trabalho. A direção era constituída por pessoas comprometidas com a defesa dos interesses da categoria e que mais tarde fundariam o sindicato.

 

No alvorecer da nova constituição – O Sismuc é fundado oficialmente no dia 27 de outubro, a partir das discussões de um grupo em oposição à direção da Associação dos Servidores Municipais de Curitiba (Asmuc) eleita com o apoio do então prefeito Roberto Requião.
A ata de fundação relata uma assembleia realizada no salão de reuniões da Câmara Municipal, quando também foi aprovado o estatuto e a direção provisória por 180 dias até que as primeiras eleições fossem realizadas. Uma moção de apoio do recém fundado Sismmac foi apresentada durante a reunião.

 

Sede – A primeira sede ficava na galeria Lustosa, na rua Marechal Deodoro, 441, onde foram alugadas duas salas.

A primeira direção foi composta pelos seguintes nomes: Maria Madalena Amaral (presidente), Florisvaldo Fier (vice), Joana Lúcia Bergossi (primeiro secretário), Maria de Fátima Paiva (Segundo secretário), Ludimar Rafanhin (primeiro tesoureiro), Edna Maria Menke Doetzer (segundo tesoureiro), André Gustavo Reis Filhos (diretor de imprensa e divulgação), Solange Maria Rodrigues leite, Carlos Alberto Silva, Roselis Pilône Rewai, Augusto Pacheco dos Santos e Castorina de Jesus Evangelista (conselho fiscal), Amadeu Cardoso Pilar, Sonia Mara de Miranda, Elaine Schimöckel, Sandra Mara de Andrade (suplentes).

Combativo desde o início

A diretoria provisória convoca para o dia 11 de março uma assembleia que aprova estatuto definitivo do Sismuc. Dentre as primeiras lutas travadas pelo sindicato estava a garantia de transformação dos servidores celetistas em estatutários. O prefeito Jaime Lerner demitiu 822 operários em janeiro, na transição. Desse total, cerca de 100 foram readmitidos graças à luta do sindicato.

 

Campanha – A categoria acumulava perda de 16% nos salários. Inflações altas levavam ao reajuste trimestral. Sindicato brigava pela reposição mensal, regime único e plano de cargos.

 

Formação – De 20 a 21 de junho ocorre o primeiro curso de formação sindical promovido pelo Sismuc.

 

Dieese – Em 13 de julho a categoria aprova em assembleia a filiação do sindicato ao Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Nesse mesmo período é editado o primeiro boletim informativo do Sismuc.

A diretoria eleita em definitivo era composta dos seguintes nomes:
Ludimar Rafanhim (presidente), Maria de Fátima Paiva (secretária geral),  Maria Madalena do Amaral (secretária de finanças), Maria da Luz Pilar dos Santos (secretária de administração e informática), Alceu Sabatke (secretário de imprensa e comunicação), Sonia Cristina Vermelho (secretária de assistência jurídica), Solange Rodrigues Leite (secretária de formação sindical), Terezinha da Conceição Rocha (secretária de assuntos culturais), Castorina de Jesus, Antonio Mendes de Melo, Dirlei Lima da Fonseca, Sonia Mara de Miranda (conselho fiscal), Florisvaldo Fier, Hermes Sobjak, Roselis Landi, Ivone dos Santos, Airton Ferreira, Luiz Scklickta, Simone de Lara, Maria Celitte, José Lopes e Jussara Alves (suplentes).

 

Outubro – A primeira greve dirigida pelo Sismuc e a primeira realizada no serviço público municipal curitibano, conta com a participação de cerca de 2,5 mil servidores. 80% dos serviços ficaram comprometidos. Lerner é obrigado a negociar e acaba cedendo. Reajuste conquistado chega a 55%.

 

Nova sede – Um novo espaço é alugado. Dessa vez, na XV de Novembro, 556, 3º andar, sala 308.

 

Fevereiro – Categoria realiza paralisação no dia 9 para pressionar Lerner a abrir as negociações. Exigia-se nova política salarial. Adesão contou com 75% da categoria.

Greve – No dia 7, inicia a primeira greve dos trabalhadores da PMC organizada pelo Sismuc. Categoria acumulava defasagem de 166,9%, conforme estudo do Dieese. Lerner oferece 20% e mantém diferenciação com dois regimes jurídicos na prefeitura, contrariando a constituição federal. Após votação histórica na Câmara, servidores organizados pela Sismuc e Sismmac, conquistam o regime único para todos os servidores.

Filiação à CUT – De 31 de março a 1º de abril ocorre o primeiro Congresso do Sismuc, realizado na Universidade Popular do Trabalho. Os delegados aprovaram a filiação à CUT.

Janeiro – Diante das mobilizações da categoria, Jaime Lerner tenta cassar as liberações de cinco dirigentes do Sismuc e do Sismmac. O direito foi garantido por liminar na justiça.

PCS – Câmara aprova o PCS em junho. Lei saiu após mobilizações que vinham acontecendo desde 1985, mas projeto aprovado não era o ideal.

Nova gestão – Chapa “Sindicato é pra Lutar” passa por eleições em abril e instiga a eleição de representantes por local de trabalho, orientado pelo preceito cutista de organização. Vários representantes são eleitos.
Integraram a direção os seguintes nomes: Mônica Giovanetti (presidente), Sonia Regina dos Santos (secretaria geral), Aldonei José Borgo da Silva (secretária da finanças), Ilma Alves Bomfim (secretária de administração e informática), Ludimar Rafanhin (secretário de imprensa), Roseli Salvador (secretário de assistência jurídica), Solange Rodrigues Leite (secretário de formação sindical), Wilson da Silva, Cacilda da Fátima Nunes (secretário de organização), Antonio Alves Feitosa, Minerva Mary Fracaro, Matsuko Mori Barbosa (secretário de assuntos culturais), Letícia Gatti, Maria de Fátima Paiva, Alceu Sabatki, Sirlei machado, Luantuil José de Oliveira (conselho fiscal), Júlia Leopoldina, Guaraci Moraes, Erci Elisabete Maia, Antonio Mendes de Melo, Maria Zildelei Hanelt, Maria Madelena do Amaral, Onovildo Barbosa de Aguiar, Aramis Barbosa, Onofre da Luz, Gildete Barcarce, Maria Bernadete do Rocil, Dalva, Edelvina Alves Vieira, Sônia Regina dos Santos, Joaquim Prosdócimo, Cleide Aparecida de Oliveira, Neusa Higino da Costa (suplentes).

Redução da jornada – Sismuc lança campanha pela redução da jornada para 6 horas diárias sem redução de salários e para elaboração do plano de cargos e salários. No final do ano, o Sismuc conquista a readmissão de seis servidores da cinemateca.

Congresso – Nos dias 25 e 26 de abril ocorre o 2º congresso do sindicato. Nesse período as perdas salariais chegam a 263,65%, enquanto Lerner faz campanhas publicitárias para convencer a população de que os servidores são bem remunerados. Congresso delibera pelo lançamento de campanha salarial emergencial.

Jurídico – Sindicato move ação coletiva em defesa da liberação do FGTS dos servidores acumulado no período em que eram celetistas, depois da negativa da prefeitura.

Seminário – Sindicatos de Servidores do Paraná promovem o V Seminário, nos dias 13 e 14 de dezembro, na universidade popular do trabalho. 

Arrocho – Servidores entram em greve contra arrocho de 300% no salário. Prefeito Rafael Greca coloca guardas contra servidores e ocorrem agressões. A justiça decreta a ilegalidade da greve que acaba levando o movimento ao fim.

Congresso – No dia 29 de maio é realizado o 3º Congresso do Sismuc, em caráter extraordinário, na Universidade Popular do Trabalho. Dentre as resoluções centrais aprovadas está o combate à política privatista inaugurada com Jaime Lerner e às políticas neoliberais de desmonte do serviço público. Na mesma linha, Greca lança programa “Poupatudo”, mas esbanja recursos com propagandas e terceiriza serviços de limpeza das escolas.

Greve – Trabalhadores municipais da saúde realizam greve por melhores condições de trabalho e pela jornada de 30 horas semanais.

Eleição sindical – Nos dias 28 de fevereiro, 1º e 2 de março ocorre a eleição para diretoria do Sismuc. Chapa “Sindicato é pra lutar” vence com 1.638 votos, contra 456 da oposição apoiada pela administração.
Integrantes: Mario Cassassa Neto (presidęncia), Sonia Regina Cordeiro Silva (secretaria geral), Olenir da Silva Bonato (secretaria de finanças), Joelma Casimirski (secretaria de administraçăo e informática), Vera Ferreira( secretaria de imprensa e comunicaçăo), Sonia Regina Alves dos Santos(secretaria de assistęncia jurídica) Elton Luiz Barz (secretaria de formaçăo sindical e estudos sócio-economicos), Rosangela Gesser (secretaria de assuntos culturais), Bernadete Paula dos Santos, Joăo Ireno Barbosa, Maria Lucia Tucunduva, Paulo Rogério de Jesus (secretaria de organizaçăo), Antonio Alves Feitosa, Elias Saad Filho, Antonio Geraldo Pacheco Barbosa, Mônica de Oliveira Giovannetti, Zonilda Iachtechen (conselho fiscal), Aldonei Jose Borgo da Silva, Amadeu Alves de Oliveira Filho, Ari dos Santos, Célia Mara Gomes, Devanir Nascimento Cabral, Geraldo Pioli, Isaac de Oliveira, Ivonir Regnel de Paula Vieira, Letícia Gatti, Ilma Alves Bomfim, Mariliz da Silveira, Matsuko Mori Barbosa, Sergio Luiz Alves Cabral, Silvio Antonio Cáceres, Silvio Antonio Manoel, Terezinha Lima, Terezinha Maria Tucunduva (suplentes).

Arrocho – Perdas históricas da categoria chegam a 500% do salário. Só na gestão de Greca o acúmulo atinge 151%. Além disso, ele edita o decreto 62 que pune servidores na progressão da carreira e para promoção em caso de faltas. Começam as punições contra grevistas.

Greve – Entre 13 e 18 de maio, os guardas municipais e agentes de segurança. Dentre as reivindicações estavam o piso salarial, vale-refeição, uniforme, treinamento e local de trabalho adequado. Garantiram 15% de reajuste, gratificação de risco de vida de 30% e alimentação gratuita.

Congressos – Representantes do Sismuc participam do VI Cecut, entre os dias 22 e 23 de abril, em Londrina, e do V Concut, entre os dias 18 e 20 de maio.

Conquistas – O ano também foi marcado por conquistas. Entre elas o enquadramento dos atendentes de saúde, reenquadramento dos ACDs e Atendentes de Saúde, gratificação de segurança como lei, mesa de negociação permanente para o SUS, manutenção de férias coletivas e recesso de 11 dias em julho nas creches, o pagamento de horas extras para os vigias da fundação cultural, desconto sobre o recebimento básico do servidor, servidores de parques e praças foram atendidos com o recebimento de uniformes e aumentar a reposição de 5% para 10%.

Fórum Saúde – É criado pelo Conselho Municipal de Saúde um fórum, com reuniões a cada 30 dias, para estabelecer um acordo sobre todos os pontos relacionados a força de trabalho em saúde e a melhoria do atendimento dos serviços.

Mobilização – Aposentados realizam protesto contra o fim da aposentadoria por tempo de serviço e contra o veto do salário mínimo de R$100,00.

Congresso – Em maio a CUT realizou o 1° Congresso Nacional de Sindicalistas Contra a Diversidade Racial, da qual também participaram dirigentes do Sismuc.

Data-base – Depois de anos e de muita luta, categoria conquista a data-base.

Curso – Em agosto Sismuc oferece o curso Comunicação e Expressão aos servidores.

Setembro – Depois de 7 meses sem reajuste o Sismuc chama uma Assembleia Geral para deliberar paralização.

Conquistas – A campanha salarial elaborada pelo SISMUC garantiu cursos de interesse do servidor, a serem considerados como meses trabalhados para efeitos de férias; se durante as férias houver reajuste salarial, o servidor deve receber a diferença do terço de férias;  quem fizer horas extras e/ou adicional noturno durante 6 meses, no período de aquisição das férias, receberá o valor da média das horas no salário de férias; servidores exonerados, aposentados e herdeiros de servidores falecidos podem requerer o valor proporcional das férias.

30 horas – Sismuc participa da Conferência Municipal de Saúde com 44 delegados, onde foi aprovada a recomendação da jornada de 30 horas semanais para o trabalho na saúde, além das comissões de saúde do trabalhador e a 1ª conferência de saúde mental.

Paralisação – No dia 22 abril os servidores param para protestar contra o descaso da prefeitura em relação às reivindicações. No dia 21 de junho o trabalhador brasileiro entra em greve contra a política econômica e social do presidente FHC. Em pesquisa, 65% da população brasileira considera a greve justa.

Seminário – No dias 12 e 13 de julho, o Sismuc promove um seminário para discutir as próximas metas e estratégias de ação.

Congresso – Nos dias 22, 23 e 24 de novembro ocorre o 5° Congresso do Sismuc: “Sindicato é pra lutar!”. A atividade reúne mais de 120 delegados, representando as diversas secretarias da PMC. Dentre as principais deliberações estão: campanha salarial: levantar reivindicações e entregar na prefeitura; reforma administrativa: promover debate; IPMC: fazer campanha para melhoria do atendimento e lutar pela democratização do IPMC; luta pelas 30 horas semanais e comissões que irão analisar e encaminhar as discussões sobre a campanha salarial.

Campanha – No dia 28 de fevereiro dirigentes do Sismuc entregam pauta de reivindicações à prefeitura. Dentre as reivindicações estão o zeramento das perdas, correspondentes a 11%, vale transporte gratuito, jornada de 30 horas e percentual de valorização do servidor de 20% a ser aplicado sobre os rendimentos.

Conquista – Licença-prêmio vira lei, após mobilização dos servidores.

Eleição – Nos dias 5, 6 e 7 de maio, ocorre nova eleição para o Sismuc. Chapa “Sindicato é pra lutar” concorre sozinha e vence com 89% de aprovação.
Dentre o componentes da nova gestăo estavam: Paulo Rogério de Jesus (presidente), Carla Dinahel Costa (secretaria geral), Marlene B.A.T. Souza (secretaria de finanças), Pedro de Souza (secretaria de assuntos jurídicos), Irene Lino (secretaria de administraçăo e informática), Mareliz da Silveira Monica de Oliveira, Giovannetti, Antonio Alves Feitosa, Valdir de Jesus (secretaria de organizaçăo), José Carlos de Oliveira (secretaria de assuntos culturais), Aldonei José Borgo da Silva (secretaria de formaçăo sindical e estudos socioeconômicos), Mário Casassa Neto (secretaria de imprensa e divulgaçăo), Siegmar Pffeifer, Rita de Cassia Delfes, Albanir de Quadros Moura, Antonio Simăo Nunes, Marlene Camargo de Melo (conselho fiscal), Ricardo Mendes da Paixăo, Moacir Gonçalves da Silva, Alcebiades Mariano de Paula, Joăo Alves de Freitas, Georgina Cortes Ferreira, Maria Lucia dos Santos, Rosana M. da Silveira, Maria Marta Queiroz, América dos Santos Joli, Ivonir Regnel de Paula, Joăo Ireno Barbosa, Bernadete Sirtoli, Lúcia Dutra da Silva, Maria Lenovi D. Stival, Tania Mara Ferreli da Cruz, Consuelo Aparecida Leal Lindner, Helena de Fátima Abdala (suplentes).

Baile – No dia 4 de julho o sindicato comemora a posse da nova diretoria com um baile na Sociedade União Juventus.

Curso – Nos dias 28 e 29 de junho o Sismuc promove o curso ”como funciona a sociedade”.

Congresso – Nos dias 13 e 14 de dezembro é realizado o 6º Congresso do Sismuc tendo como tema principal a análise de conjuntura e lançamento da Campanha Salarial 98.

Campanha Salarial – Assembleia realizada no dia 18 de fevereiro aprova a pauta. Dentre as questões principais estavam a reposição da inflação do último período, a definição de uma política salarial para todos os servidores, custeio dos medicamentos de 80%, cesta básica no valor de R$ 100 e garantia da formação de uma comissão de trabalho. Como resposta a prefeitura cria o Programa de Remuneração variável (PRV) e o Programa  de Incentivo a Qualidade (PIQ ), os quais são rejeitados pelo sindicato.

Ato – No dia 25 de novembro servidores se reúnem em um ato, no centro de Curitiba, para mostrar a sociedade o valor dos servidores.

Jogos – Sismuc participa do 1º Jogos Intersindicais.

Campanha Salarial – Movimentação começa dia 26 de fevereiro com a aprovação da pauta. As principais reivindicações são zeramento das perdas salariais, definição de uma política salarial visando a recuperação de perdas históricas, garantia da manutenção da progressão na carreira, abertura imediata de concurso público e garantia da manutenção e melhoria no IPMC.

Conferência – Nos dias 24, 25 e 26 de setembro ocorre a 5ª Conferência Municipal de Saúde de Curitiba cujo tema foi “SUS no III Milênio: Em defesa da vida”. O Sismuc participa com 13 delegados.

IPMC – Sismuc puxa luta em defesa do IPMC, que estaria sendo privatizado pelo prefeito Cássio Taniguchi. É realizado nos dias 25, 26, 27 e 28 de outubro um plebiscito para definir a participação nos Conselhos  e o servidor decidiu pela participação na gestão do IPMC e ICS.

Baile – No dia 4 de novembro ocorre o Baile do Servidor.

Campanha – Principais reivindicações da Campanha Salarial são zeramento das perdas acumuladas na gestão Cássio Taniguchi, alteração na Lei 9626/99 (IPMC /ICS) e alimentação gratuita e de qualidade para todos os servidores.

Conquista – Garante-se o direito das filhas dependentes realizarem parto custeado pelo ICS.

Protesto – No dia 31 de março os servidores realizam um protesto, em frente à prefeitura, contra o sistema único de alimentação criado pela prefeitura junto com a Risotolândia.

Eleição – Entre os dias 24 e 26 de abril ocorrem eleições para o Sismuc. Novamente como chapa única o grupo “Sindicato é pra lutar” é eleito com 73% dos votos válidos.
Integrantes: Mario Cassassa Neto (presidęncia), Mônica de Oliveira Giovannetti (secretaria geral), Alexandre de Paula Filho(secretaria de finanças), Carla Dinahel Costa(secretaria de assuntos jurídicos), Antonio Alves Feitosa (secretaria de administraçăo e informática), Moacir Gonçalves da Silva, Irene Lino, Tânia Mara Ferreli Cruz, Liliane de Cássia Z. Lorusso(secretaria de organizaçăo) Carlos Casturino Rodrigues(secretaria de assuntos culturais), Pedro de Souza (secretaria de formaçăo sindical e estudos sócio-economicos), Paulo Rogério de Jesus(secretaria de imprensa e comunicaçăo), Siegmar Pfeifer, Mareliz da Silveira, Nathanael Rossi Filho, Ivone Kiel, Elisete Venesiano (conselho fiscal), Jose Carlos de Oliveira, Ricardo Mendes da Paixăo, Joăo Alves de Freitas, Georgina Cortes Ferreira, Maria Marta da Silva Queiroz, Miriam Zampiri dos Santos, Albelina Valentini, Clarinda de Lima, Silvano Roberto da Silva, Maria Lia da Rosa, Edelvina Alves Vieira, Lairci de Lima Barbosa, Sandra do Rocio Mendes de Souza, Luiz Antonio Carneiro, Sonia Regina Alves dos Santos, Nilo Kusma Palhano (suplentes).

Baile – No dia 1º de julho um baile é realizado para comemorar a posse da nova diretoria.

Plebiscito – Nos dias 4, 5 e 6 de setembro foi realizado o Plebiscito Nacional da Divida Externa. 96% dos servidores da prefeitura de Curitiba disseram não ao pagamento da dívida.

Campanha Salarial – Dentre as principais reivindicações estavam zeramento das perdas salariais de 16%, definição de política salarial visando a recuperação de 42% de perdas dos períodos anteriores, incorporação imediata da média da gratificação do PIQ nos salários dos servidores lotados em creches municipais, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para os trabalhadores da saúde e de creches municipais, sem redução de salários.

Ato – No dia 2 de maio os servidores se mobilizaram para ir até a Câmara Municipal mostrar aos vereadores como é a situação em que os servidores se encontram e mostrar que um reajuste de 10% é viável.

Julho – Servidores se mobilizam contra privatização das creches.  Também neste período, o Sismuc se insere na luta contra a privatização da Copel promovida pelo governo de Jaime Lerner.

Debate – Em setembro o Sismuc promove debate “Privatização/terceirização no serviço público”.

Conquista – Sismuc conquista a gratificação de risco para servidores de casas de abrigo.

Jurídico – Prefeitura é condenada a pagar cerca de R$ 2 milhões aos servidores por uma ação que o Sismuc entrou em 1989 cobrando a diferença dos salários dos servidores celetista, referente a URPS e Gatilhos.

Ato – Servidores cobram do prefeito Cássio Taniguchi os 10% de reajuste que prometeu. Atividade ocorre na Boca Maldita.

Baile – No dia 30 de novembro ocorre o já tradicional Baile do Servidor.

Conquistas – Sindicato garante melhorias na transformação da carreira da guarda municipal.

Janeiro – Servidores começam o ano cobrando a reposição salarial de acordo com a inflação do último ano e o cumprimento da promessa de 10% de reajuste.

Eleições – Entre os dias 28 e 30 de abril ocorrem eleições para o Sismuc, após cancelamento do primeiro pleito. Processo foi turbulento e chapa de oposição “Reconstruir pela Base” vence as eleições com 64% dos votos.
Integrantes: Marilena Silva (presidência), Delourdes de Barros Franco (secretaria geral), Rosana do Rocio Negrisoli (secretaria de finanças), Cleuza Antunes (secretaria de assuntos jurídicos), Sandra Nazaré Barboza (secretarias de assuntos culturais), Cecília de Souza Lima, Irene Rodrigues dos Santos, Natalia de Paula Santos, Ester Caçula Duarte (secretaria de organizaçăo), Michel Deolindo (secretaria de formaçăo sindical de estudos sócio-econômicos), Alessandra Claudia de Oliveira (secretaria imprensa e comunicação), Maria Figueiredo Coutinho, Ivone Maria Ribeiro dos Santos, Ivanira Bianchi, Celina Greboge Zibel, Augusto Luiz da Silva (conselho fiscal), Antonio Carlos de Mello, Edson Pereira dos Santos, Mario César R. dos S. Santos, Maria de Fátima Paiva, Pedro Cirilo da Silva, Ilma Alves Bomfim, Fernando Christiano Zimmermann (suplentes), Jose de Paiva (suplentes conselho fiscal).

Conquistas – Como resultado da Campanha Salarial, servidores garantem concessão de reajuste salarial de 6%, que deverá ser pago em duas vezes, contratação de um especialista em geriatria, havendo possibilidade de contratação de um segundo profissional e realização de concurso público para o setor de saúde.

Agosto – Sindicato realiza seminário sobre a previdência.

Setembro – 11 delegados do Sismuc participam da 7ª Conferência Municipal das Cidades. No mesmo mês, ato conjunto com entre Sismuc e Sismmac protesta contra possíveis prejuízos com os quais os servidores poderiam arcar com mudanças no ICS.

Manifestação – No dia 29 de outubro, Dia do Funcionário Público, uma manifestação é realizada pelos servidores tendo como principal bandeira o tíquete alimentação.

Congresso – Nos dias 5, 6 e 7 de dezembro ocorre mais um Congresso do Sismuc, com o tema Saúde, salário e cidadania: tempo de lutar, lugar de conquistar! Participaram 55 delegados.

Campanha Salarial – Sindicato promove ato na entrega da pauta de reivindicações, no dia 2 de fevereiro: “Contra a desvalorização só mobilização!”

Abril – Sismmac e Sismuc unificam luta para protestar contra o arrocho salarial e decidem recorrer à justiça.

Maio – Sismuc mobiliza aposentados para visitar os vereadores para cobrar que os inativos entrem no plano de carreira.

Junho – Sismuc protesta na câmara municipal por aumento real de salário. Uma paralisação contou com a participação de 200 servidores que cobraram melhores salários e condições dignas de trabalho.

Seminário – Sismuc e Sismmac fazem seminário sobre violência moral no trabalho com apresentação de teatro do grupo Nuspartus.

Greve – Entre 12 e 15 de fevereiro ocorre a primeira greve realizada exclusivamente por educadores.

Nova sede – No dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o Sismuc inaugura a nova sede, na rua Monsenhor Celso, 225, mantida até os dias de hoje.

Abril – prefeitura oferece 5,98% de reajuste e servidores paralisam atividades no dia 13. Perdas acumuladas chegam a 29,21%, entre 1993 a 1996, nas gestões de Rafael Greca e Cássio Taniguchi.

Setembro – Sismuc lança nova página na internet.

Debate – O Sismuc promove em outubro uma jornada de debates em comemoração ao aniversário de 18 anos da entidade.

Greve – Entre 12 e 15 de fevereiro ocorre a primeira greve realizada exclusivamente por educadores.

Nova sede – No dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o Sismuc inaugura a nova sede, na rua Monsenhor Celso, 225, mantida até os dias de hoje.

Abril – prefeitura oferece 5,98% de reajuste e servidores paralisam atividades no dia 13. Perdas acumuladas chegam a 29,21%, entre 1993 a 1996, nas gestões de Rafael Greca e Cássio Taniguchi.

Setembro – Sismuc lança nova página na internet.

Debate – O Sismuc promove em outubro uma jornada de debates em comemoração ao aniversário de 18 anos da entidade.

Janeiro – Sismuc promove curso de formação política. Educadores ameaçam greve reivindicando maior piso salarial e 15% de isonomia no piso salarial.

Formação – Sismuc participa da 3ª Conferência de Política Nacional de Formação da CUT.

Campanha salarial – Com o mote “Quem enxerga o valor do serviço público não deixa dívidas com os trabalhadores”, categoria exige atendimento de reivindicações.

Maio – Depois de várias manifestações trabalhadores conquistam piso de R$ 509,50, aumentado de R$ 380. Enquanto prefeito Beto Richa recebe R$ 19.115,19, o maior salário de prefeito do país.

Ato – Sismuc participa do primeiro de maio, Dia Internacional do Trabalhador em foz do Iguaçu, com a participação de 25 mil pessoas.

Junho – Sismuc participa do Dia Nacional de Lutas pela preservação dos direitos trabalhistas, contra a Emenda 3.

Outubro – Sai sentença do STF sobre a ação civil pública do Sismuc, condenando a compra do delta.

Participação – No plebiscito sobre a estatização da Vale do Rio Doce, promovida por várias entidades em todo o Brasil, os servidores de Curitiba foram uma das categorias que mais participaram da atividade.

Mobilização – Servidores vão a câmara pressionar para alterar a lei do plano de carreira, mas não foi aprovado.

Congresso – 300 servidores marcam presença no 8º Congresso do Sismuc, o maior já realizado pela entidade. Foram debatidas pautas para o plano de ação de 2007 a 2009.

Baile – No dia 9 de novembro ocorre o Baile do Servidor, na Sociedade Ucraniana, acompanhada de um ato ecumênico em homenagem ao Dia do Servidor.

Janeiro – Depois de vários anos de tentativas, servidores conquistam direito à licença maternidade de 180 dias, ampliando os 120 dias.

Julho – Sindicato denuncia aumento no salário do prefeito Beto Richa de R$ 23,9 mil para R$ 24,5 mil. Secretários tem aumento de 14%, enquanto que servidores apenas 6%.

Intransigência – Prefeito veta projeto contra assédio moral na prefeitura.

ICS – Sindicato entrega, em outubro, projeto de lei na câmara, pedindo a democratização e gratuidade do ICS.

Confetam – Plenária, entre os dias 27 e 30 de agosto reconhece o ramo dos municipais.

Imoralidade – No apagar das luzes de 2008, cargos comissionados ganham reajuste de 24,7%. O caso vira denúncia do Sismuc no Ministério Público.

Outubro – Transtornos mentais aparecem como principais problemas decorrentes da intensificação do trabalho na prefeitura.

Março – Novo plano de auxílio-alimentação da prefeitura retira marmitas e restringe direito para aqueles que recebem menos de R$ 800.
Paralisação – No dia 31 de março os servidores curitibanos realizam uma das maiores paralisações da categoria. Atividade conjunta promovida pelo Sismuc e Sismmac leva cerca de 5 mil trabalhadores para o centro da cidade. A mobilização pressiona pela abertura das negociações com a PMC.

Greve – Sem avanços nas negociações, greve é chamada e dura de 14 a 16. Fim do movimento ocorre por decisão da justiça que restringe a adesão à greve a apenas 10% da categoria. Beto Richa chama servidores grevistas de baderneiros. E postura da administração é marcada pelo confronto com o sindicato.

Comunicação – Lançado novo jornal para períodos de campanha salarial: o Mobilização.

Maio – Sismuc reafirma rejeição à cobrança do imposto sindical após ministro do trabalho instituir a possibilidade de cobrança no sindicalismo do serviço público.

Junho – Para evitar que novas greves venham a acontecer, prefeitura corta salários como forma de punir exemplarmente os grevistas. Muitos ficam com a renda mensal comprometida e sindicato organiza campanha para arrecadação de alimentos.[

Denúncia – Compra de apoio de candidatos do PRTB na campanha de Beto Richa aparecem em vídeos. Escândalo também é denunciado pelo sindicato e deixa categoria indignada.

Conquista – STF reconhece o direito dos servidores à aposentadoria especial, depois de uma ação movida pelo sindicato.

Eleições – Nos dias 7 e 8 de julho ocorrem eleições para o sindicato. Chapa única “Reconstruir pela Base” é eleita com 95% dos votos válidos.
Compõem a nova gestão: Marcela Alves Bomfim (presidente), Daniel Keller Mittelbach (secretaria Geral), Rosimeire Ap Barbieri dos Santos (secretaria de finanças), Suely Terezinha de Souza Araújo (secretaria de adm. e informática), Alessandra Claudia de Oliveira (secretaria de comunicação), Irene Rodrigues dos Santos (secretaria de assuntos jurídicos), Patrick Leandro Baptista (secretaria de formação sindical), Cassia Regina Furtado Guimarães (secretaria de assuntos culturais), Rogerio Miranda Gomes, Ana Paula Cozzolino, Alessandro Alka Cordeiro, Marcos Armando Alves Pereira (secretaria de organização de base), Ilma Alves Bomfim, Suely Aparecida Do Prado, Juliano Rodrigo Marques Soares, Diogo Rodrigo Monteiro, Nilton Cesar Machado, Jose Afonso Muller, Natel Cardoso Dos Santos, Deucelina Maria Alexandretti, Cathia Regina Pinto De Almeida, Renato Alves Ferreira (suplênica de direção), Augusto Luis da Silva, Odair Pinto de Andrade, Paulo Canova Filho, Salvelina Borges (conselho fiscal) 

Concut – Direção participa do 10º congresso da CUT, onde fundações são rejeitadas.

Baile – No dia 30 de outubro ocorre o Baile do Servidor, com a presença de mais de 5 mil pessoas.

Resistência – Presidência do ICS tenta aumentar alíquota em novembro cobrada dos servidores. Mobilização barra tentativa.

Comunicação – Sindicato lança novo jornal agora voltado para a população: o Curitiba de Verdade.

Mobilização – Guardas se mobilizam após a morte de quatro companheiros em cinco meses e mais de 500 participam de passeata.

Fevereiro – Diante da intransigência da administração, guardas municipais realizam greve histórica e conquistam aumento do piso salarial de R$ 710,88 para R$ 850, mais o compromisso de debate do plano de cargos. Vigília pela Valorização dura um mês, com acampamento em frente à prefeitura.

Jurídico – Sem alternativas e diante das negativas da prefeitura em aplicar a decisão judicial do STF, sindicato denuncia IPMC por não concessão das aposentadorias especiais.

Campanha de Lutas – Servidores iniciam campanha de lutas.

2011 foi o segundo ano da obscura gestão de Luciano Ducci à frente da Prefeitura de Curitiba. Ducci, médico que havia sido servidor da Secretaria de Saúde, manteve a política conservadora de seu antecessor, Beto Richa. A principal lembrança que esta gestão deixou foi a constante negativa em negociar com os servidores. Um prefeito marcado pelo desrespeito e a desvalorização dos servidores. O resultado foi uma série de movimentos grevistas, como a greve dos dentistas e a greve dos excluídos, movimentos históricos na cidade.

Março: Água no Chopp – No dia do aniversário de Curitiba, 29 de março, os servidores aproveitaram a festa para protestar contra os desmandos do prefeito. Usando narizes de palhaço e vassouras, os trabalhadores limparam as rampas do acesso principal da sede da Prefeitura de Curitiba, simbolizando a limpeza do descaso da administração municipal.

Escândalo na Câmara – Em agosto de 2011, veio à tona o escândalo envolvendo João Cláudio Derosso (PSDB), então presidente da Câmara de Vereadores e aliado político de Luciano Ducci e Beto Richa. Uma auditoria nas licitações de duas agências de publicidade encontrou irregularidades e apontaram uso de dinheiro público pelo vereador.

Sismuc lança campanha contra assédio moral – Para identificar onde e como acontece o assédio moral, o Sismuc lançou a campanha “Assédio Moral: não deixe que te calem. Denuncie!”. A iniciativa contou com o apoio dos servidores, que sentem na pele os malefícios desta prática.

Outubro: Greve dos dentistas – Depois de várias negociações frustradas, os dentistas entraram em greve no dia 22 de setembro. E o movimento foi histórico. Após seis dias de paralisação, os servidores conquistaram mais de 40% de aumento salarial. Mais de 70% dos 600 profissionais se mobilizaram e lutaram pela conquista. De quebra, os dentistas ainda garantiram que a Prefeitura abrisse mesa de negociação com os outros servidores.

Dezembro: Greve dos excluídos – Em dezembro de 2011, teve início aquela que seria a greve mais longa da história da Prefeitura Municipal de Curitiba: a greve dos excluídos. De fora do projeto que implementou as 30 horas e incluía apenas algumas carreiras da saúde, mais de 1000 servidores se mobilizaram e permaneceram 74 dias em estado de greve. A intransigência do prefeito Luciano Ducci não permitiu negociações e o movimento só verá sua demanda ser atendida em 2014, após negociações realizadas em 2013 com a nova gestão.

2012

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As negociações com a nova gestão já foram iniciadas no início do ano. Gustavo Fruet pontuou desde o início que o objetivo de sua gestão seria a valorização do servidor, mas que isso aconteceria ao longo dos quatro anos da gestão, e não imediatamente. As primeira conquistas dos servidores foram a incorporação do PPQ, gratificação que grande parte dos trabalhadores recebia, e a conciliação das greves de 2007, 2009 e 2012.

PCCV – Grupos de trabalho foram criados no início do ano para rever os Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Prefeitura. A chance para que os trabalhadores se organizassem e mudassem suas próprias vidas. Neste momento, os grupos continuam com os trabalhos para chegar a planos que atendam as necessidades das categorias.

O gigante acordou, mas os servidores nunca dormiram – Em junho deste ano, um fenômeno que já rondava o mundo chegou ao Brasil. Parte da população, que nunca havia se engajado em causas sociais, foi às ruas demonstrar sua indignação e cobrar resoluções para vários problemas do país. Apesar de ser por vezes desvirtuado por pautas conservadoras, o movimento foi histórico. Os servidores, é claro, estavam mais uma vez nas ruas para cobrar suas pautas. Os educadores se juntaram a uma grande manifestação no dia 29 de junho e foram à luta, mais uma vez, pela isonomia com o magistério e o respeito à hora-permanência.

10º Congresso do Sismuc – Cerca de 500 delegados eleitos nos locais de trabalho foram até Praia de Leste fazer aquele que se tornou um dos maiores eventos sindicais da história do Paraná. O 10º Congresso do Sismuc renovou e reforçou as bandeiras de luta do sindicato.

2014 foi um ano marcado pela Copa do Mundo de Futebol da FIFA e pelas eleições presidenciais. Neste ano, a Prefeitura de Curitiba admitiu gastar pelo menos 8,5 milhões de reais a mais do que era previsto para tentar garantir que jogos da Copa sejam realizados em Curitiba. O investimento da cidade para a Copa fica em 572 milhões de reais, quase 220 milhões deles destinados ao estádio. Neste ano também ocorreu campanha proposta pelos movimentos sociais para a realização de um plebiscito constituinte. Embora a campanha tenha ganhado força, o plebiscito não foi realizado.
Enquanto isso, o Sismuc entrega a pauta de lutas geral e reivindica melhorias no serviço público. Na educação, os “educadores” se mobilizam por novo plano de carreira, pela redução de jornada, pela ampliação da hora-atividade, por concurso público, aposentadoria especial e eleição para direção de cmeis. Os profissionais criam o movimento “Onda Amarela”, com o mote: Educação Padrão Fifa.

GREVE – Após cinco dias intensos de greve em março – a segundam após uma ocorrida em novembro de 2013 – com direito a acorrentamento e greve de fome, os educadores municipais de Curitiba encerraram a greve. O fim da greve só foi possível após a sinalização da gestão de discutir de forma mais ampla a carreira e jornada dos educadores, bem como a isonomia com o magistério. Neste ano era aprovado o novo Plano de Carreira que, entre outros, diminuiu o tempo de progressão na carreira e mudou o nome do cargo para “professores de educação infantil”.

EXCLUÍDOS DA SAÚDE – Outros profissionais que obtiveram conquista após anos de luta foram os chamados “Excluídos da Saúde”. Eles fizeram greve de 72 dias no fim de 2011 e começo de 2012, na gestão do médico e prefeito Luciano Ducci (PSB) pela redução de jornada de 30 horas. Esses profissionais haviam ficado de fora da redução. No dia 30 de abril, foi assinada por Gustavo Fruet (PDT) a Lei 14.429, que finalmente garantia a jornada de 30 horas. A nova lei inclui farmacêuticos-bioquímicos, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, biólogos, citotécnicos, técnicos em confecção de lentes de óculos, técnicos em patologia clínica e médicos veterinários. Além da sanção, o prefeito Gustavo Fruet também assinou o decreto que regulamenta a extensão das 30 horas para os orientadores de esporte e lazer.

PISO POR NÍVEL – Neste ano também foi adotada uma política salarial por nível de formação. Na lei aprovada pela Prefeitura, o nível fundamental recebe R$ 1159,18 em dezembro. Já o nível médio terá R$1382. O técnico, R$ 1602, e o superior R$ 2430.

ORGANIZAÇÃO – Neste ano ocorreu a Plenária Estadual da CUT com participação efetiva dos municipais. Foram feitas discussões sobre os ramos de organização dos trabalhadores da Central, tais como Agricultura Familiar, setor Financeiro, Petroleiros, Segurança Pública, Educação estadual, Construção Civil e Comunicação. Políticas de Gênero, Juventude também foram destaque.
Ainda em 2014, houve a tentativa de privatização do Zoológico de Curitiba. A proposta, gestada na Secretaria do Meio Ambiente, foi travada após denúncia do Sismuc.

CALOTE – O ano, no entanto, encerraria com dois fatos negativos para os servidores. Os professores de educação infantil ficaram sem ajuste de 9,88% no final do ano para igualar reajuste do magistério. O percentual era uma das pautas para encerrar a greve. Em 23 de dezembro de 2014, a Prefeitura de Curitiba editava o Decreto 1099/2014 que promovia o calote em pagamentos aprovados em lei e horas extras dos servidores municipais. No texto, a gestão adiava para abril de 2015 reajustes sancionado em 14 de maio de 2014. O decreto congelava a Lei Municipal 14.442 que estabelece a nova tabela salarial dos servidores, com os pisos já reajustados em relação à inflação de 5,38% entre 2013 e 14. O Art.4 fixa os novos pisos e determina que se cumpra o reajuste “a partir de 1º de dezembro”. Horas extras, principalmente na saúde, não foram pagas.

Calote nos servidores municipais, greve da saúde, promessas não cumpridas e, acima de tudo, ataque ao IPMC. O ano de 2015 foi de muita mobilização. Seja na defesa da pauta dos municipais, seja denunciando problemas na cidade. É o caso das séries “Negócio Sujo” e “Curitiba não enfrenta problema de moradia”, publicados no nosso jornal “Curitiba de Verdade”. Neste ano, após eleição no Sismuc, assume a direção sindical a chapa “Nós fazemos a luta”. Neste ano também é lançada a revista Ágora, um veículo de informação e formação para os servidores, movimentos sociais e políticos de Curitiba e do Paraná.

2016 foi o segundo ano da gestão “Nós fazemos a luta”. E, apesar do cenário conturbado no Brasil, com uma presidenta sendo derrubada por indivíduos que posteriormente seriam presos (como Eduardo Cunha, em 2017) ou indiciados por corrupção (como Aécio Neves, em 2018), o sindicato conseguiu alguns avanços como reajuste de 10,36% e novos planos de carreira. Confira como foi o ano no Brasil, no Paraná e em Curitiba.

CONSTRUÇÃO DO PLANO DE CARREIRA E SALÁRIOS PARA ADMINISTRATIVOS – No início de 2016, o Sismuc criou uma comissão para debater com a gestão o novo Plano de Carreira e Salários para administrativos. O Plano visava atingir 2584 servidores municipais lotados em diversas secretarias e autarquias. Mesmo em ano eleitoral, a luta foi intensa pela realização de concurso de forma a impedir a sobrecarga do agente administrativo e evitar desvio de função.

PLANO DA CARREIRA DA FCC – Depois de muita luta dos servidores, Fruet encaminhou à CMC projeto de lei com novo plano de carreira. No entanto, o projeto nunca foi votado, pois necessitou de ajustes que a Prefeitura de Curitiba não fez.

LUTA CONTRA AGRESSÃO DOS SERVIDORES – O sindicato repudiou agressões contra todos os servidores. No caso da agressão contra a auxiliar de enfermagem, lotada na Unidade de Saúde (US) Bairro Alto, que sofreu tentativa de enforcamento por parte do marido de uma usuária, o sindicato colocou-se à disposição da servidora, em Licença para Tratamento de Saúde (LTS), disponibilizando assistência jurídica. A agressão foi denunciada no Conselho Municipal de Saúde e despertou indignação na opinião pública.

LUTA CONTRA FECHAMENTO DE BERÇÁRIOS EM CMEIS – Mães e pais protestaram contra fechamento de vagas em berçários nos centros municipais de educação infantil, um direito das crianças, e que se reuniram com secretária de educação para tratar o tema. O Sismuc produziu diversos materiais como Curitiba de Verdade e o Jornal Mobilização para evitar o fechamento e sobrecarregar as profissionais. A entidade também promoveu audiência pública e recorreu ao Ministério Público até que a gestão recuasse da ideia. Uma grande vitória da categoria.

LUTA PELO ENQUADRAMENTO DOS TÉCNICOS DA SAÚDE – A Prefeitura apresentou novos descritivos de função de enfermeiros e de técnicos de enfermagem sem antes debater com segmento. O Sismuc questionou o processo afirmando que não houve tempo suficiente para realizar estudos e o prazo imposto pela Prefeitura foi insuficiente para o debate com a categoria. Para tanto, solicitou (Ofício nº 009/2016) uma agenda para discutir as denúncias que a entidade vem recebendo de dezenas de auxiliares de enfermagem que estão tendo seus históricos escolares recusados ao realizar o protocolo do procedimento de transição para técnico. A Prefeitura de Curitiba quis contemplar inicialmente apenas 15% da categoria, mas a luta do Sismuc foi para que todos fossem beneficiados com a mudança.

ELEIÇÃO DE 50 DELEGADOS PARA CONGRESSO SISMUC – O Sismuc enviou 50 delegados para o 4º Congresso da Federação dos Sindicatos Municipais Cutistas do Paraná(Fessmuc), ocorrido em Maringá. Eles elegeram a nova direção da entidade, a qual representa 42 sindicatos municipais no estado, e definiram os planos de lutas para os próximos anos.

LUTA EM DEFESA DO TRANSPORTE PÚBLICO – O Sismuc lutou contra o aumento da tarifa do ônibus e a quebra da integração do transporte entre Curitiba e região metropolitana. Em protesto em frente à Prefeitura de Curitiba apontou irregularidades na gestão da URBS, empresa que administra o transporte público da capital.

ELEIÇÕES 2016 – O Sismuc, seguindo a orientação da Plataforma das Eleições 2016, elaborada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), participou ativamente do processo eleitoral. O sindicato realizou sabatina no 1º turno com os candidatos, mas Gustavo Fruet e Rafael Greca não participaram. Em Curitiba Rafael Greca foi eleito prefeito e dos 38 vereadores, 23 conseguiram se reeleger.

BAILE DOS SERVIDORES 2016 – O baile em comemoração ao Dia do Servidor Público trouxe o tema “Bailar sem temer”, em referência ao golpe no país.

CAMPANHA DE LUTAS 2016 – Com o tema “Pra cima deles, municipais”, a campanha mobilizou os trabalhadores e foi para cima das pautas que não avançaram na gestão Fruet. O sindicato entregou a pauta de reivindicações, cobrou agilidade nas negociações, utilizou a Tribuna Livre da Câmara Municipal para expor aos vereadores e à sociedade a pauta geral e específica dos trabalhadores e conseguiram o reajuste de 10,36% em parcela única (abaixo do pedido pelos servidores municipais de 15%, que seria a reposição de 12,86% conforme o INPC e mais 2,14% de ganho real). A Campanha também ampliou a luta por melhoria das condições de trabalho, em planos de carreira por segmento e na defesa do IPMC e ICS.

11º CONGRESSO DO SISMUC – Com o lema “Unidos na luta venceremos”, o evento ocorreu entre os dias 11e 13 de agosto, na Praia de Leste(PR). Na oportunidade, 300 delegados sindicalizados acompanharam a palestra do sociólogo Emir Sader, que falando sobre conjuntura nacional os ataques contra a democracia, definiram a política da entidade para os próximos anos e o ordenamento jurídico da entidade.

SERVIDORES DA FAS – O Sismuc conquistou a implantação de mesa permanente de negociação do Sistema Único de Assistência Social (MMMP-SUAS) junto à prefeitura, no entanto, os 14 temas relacionados à pauta de servidores da FAS seguiram ignorados pela gestão Fruet. O Sindicato também abriu oportunidade aos servidores para poderem entrar com ações individuais visando garantir a gratificação da FAS, que foi implantada de forma progressiva em uma única parcela, a partir de 2014.

LUTA PELA EDUCAÇÃO INFANTIL – O Sismuc pressionou e o os professores da educação Infantil obtiveram conquistas na carreira. Após duas greves mobilizadas pela categoria – uma ocorrida em 2013 e a outra em 2014 – educadores conquistaram a aposentadoria especial após 25 anos de atuação em sala de aula, a consulta pública nos cmei’s e o plano de carreira. Os professores da educação infantil ainda lutaram para pelo cumprimento da hora-atividade, dimensionamento e contratação, formação e valorização profissional e condições de trabalho.

REFORMULAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS SERVIDORES DA SAÚDE – Os Sismuc articulou reunião com Secretaria Municipal de Recursos Humanos para a criação e reformulação do Plano de Carreira para os servidores regidos pela Lei 11.000/2004. Também foi com muita pressão que o Sismuc garantiu Licença para Tratamento de Saúde (LTS) sem burocracia para todos os servidores públicos municipais de Curitiba. Os trabalhadores agora podem apresentar atestado médico de até três dias para a chefia imediata.

LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES – O Sismuc criou em outubro de 2016 o Coletivo de Mulheres, política da entidade que vem reforçar a luta das servidoras municipais, organizando as trabalhadoras da base e envolvendo os locais de trabalho nos principais debates contra o machismo institucional e pautas conservadoras. Antes disso, o Sismuc participou de protestos na inauguração da Casa da Mulher Brasileira, bem como se somou as lutas sociais, políticas e econômica das mulheres. Também denunciou a gestão por precarizar e reduzir serviço social e psicologia do RH-SO. Também debateram o futuro do serviço social e psicologia no departamento de saúde ocupacional e a lotação de servidores na Casa da Mulher Brasileira em Curitiba.

RETORNO DE GRECA À PREFEITURA GRECA – Greca assumiu a prefeitura negando direito aos servidores e atendendo interesses do empresariado. O início do seu governo já apontava para uma gestão sem diálogo com a população. Nos primeiros meses começou a “varrer” do centro da cidade os moradores em situação de rua, fiscalizar a balada da juventude, retirar a tarifa domingueira de circulação no transporte público que circula aos domingos. Também aumentou a passagem de ônibus em 15%.

PARALISAÇÕES MUNICIPAIS, MOBILIZAÇÕES NACIONAIS E GREVE GERAL – Os servidores de Curitiba participaram da paralisação no dia 15 de março contra o desmonte da Previdência e pela defesa do IPMC. Também realizou paralisação de 50 minutos nos locais de trabalho 31 de março a paralisação, data do início da campanha salarial dos servidores. O sindicato também participou da greve geral convocada pelas centrais sindicais brasileiras no dia 28 de abril.

CAMPANHA DE LUTAS 2017 | SOU + MUNICIPAIS – O Sismuc entregou as pautas para a administração e teve todos os itens da pauta negados pela gestão em mesas de negociação, demonstrando que a gestão é antidemocrática e autoritária.

EDUCAÇÃO INFANTIL – A direção do Sismuc se reuniu com a Secretaria Municipal de Educação(SME) para cobrar o cumprimento integral do Plano Municipal de Educação (Lei 14.580). O congelamento do Plano de Carreira dos Professores da Educação Infantil, a implementação da hora-atividade, o dimensionamento continuam a fazer parte da luta dos servidores da Educação.

O PACOTAÇO DE GRECA – O Sismuc fez uma luta incansável contra o pacotaço do prefeito Rafael Greca. No dia 28 de março, o prefeito encaminhou para Câmara Municipal de Curitiba o Pacote de Maldades com medidas de ajuste fiscal. Os Projetos de Lei do pacotaço congelaram os salários e adiaram a data-base dos servidores para novembro, além de impedir a aplicação dos planos de carreira e progressões. O prefeito também enviou uma proposta que mexe nos recursos do Instituto de Previdência Municipal de Curitiba (IPMC), com saque R$ 700 milhões da aposentadoria dos servidores e aumento de alíquotas de 11% para 14% no IPMC e de 3,14% para 3,9% no ICS.

ATOS NAS REGIONAIS – Além de paralisar as atividades em 220 equipamentos públicos, o Sismuc realizou atos públicos contra o pacotaço em todas as regionais de Curitiba – Fazendinha, CIC, Portão, Bairro Novo, Tatuquara, Cajuru, Boa Vista, Matriz, Boqueirão e Carmo. Os servidores distribuíram jornais com detalhes sobre os projetos de lei enviados pelo prefeito para votação na Câmara dos Vereadores que retiram direitos dos servidores e aumentam impostos para população mais pobre.

ACAMPAMENTO DA RESISTÊNCIA E OCUPAÇÃO DA CÂMARA DOS VEREADORES – Para impedir a votação do Pacotaço de Greca, os servidores levantaram acampamento na praça Eufrásio Correa. Também ocuparam a Câmara dos Vereadores como forma de resistência e protesto aos projetos de lei que seguiam para votação nas comissões da Câmara sem diálogo com os servidores. Representantes do Ministério Público, OAB e Polícia Militar entraram em cena para reforçar a luta contra os abusos do prefeito.

RESISTIR, LUTAR E MOBILIZAR AS BASES SINDICAIS – A Câmara aprova regime de urgência para tramitação do pacotaço de Greca e servidores realizam as “greves de junho”. Sindicatos e administração fazem nova reunião, mas a gestão segue sem abertura para o diálogo. No dia 14 de junho, servidores em greve tomam as ruas do centro de Curitiba e fazem caminhada até a Prefeitura, No dia 19 fazem um café da manhã em frente ao prédio do prefeito Rafael Greca e panfletagem na Boca Maldita. No dia 20 de junho, o autoritarismo do prefeito Rafael Greca se revelou. A repressão por parte do efetivo da Polícia Militar tem como consequência dezena de servidores feridos. Agressões e bombas de gás, spray de pimenta são jogados nos trabalhadores. Com o efeito dessa barbárie o legislativo consegue suspender a sessão. Os servidores entram em greve até a retomada da votação no dia 26 de junho.

ÓPERA DE ARAME | O ESPETÁCULO DO HORROR – A PM acordou preparada para atacar os servidores que faziam pressão em frente à Ópera de Arame para impedir a votação do pacotaço no dia 26 de junho. A cavalaria da PM e o esquadrão anti-bombas foram acionados por Greca para garantir que policiamento intimidasse os trabalhadores. Enquanto os vereadores da base aliada cumpria o papel de serventia para Greca, do lado de fora a repressão do governo do estado e do município, aliados políticos, reprimiu mais de 7 mil servidores com cavalaria, cassetetes, balas de borracha, bombas de gás e sprays de pimenta. O horror foi instaurado para votar o pacotaço na marra e na truculência. Naquele mesmo dia os servidores ainda ocuparam a sede de prefeitura e só deixaram o prédio no final da noite.

LUTAR NÃO É CRIME! – A coordenação jurídica do Sismuc recebeu liminar favorável na ação que movia na justiça para impedir que os servidores em greve entre os meses de março a junho – contra o pacotaço de ajuste fiscal – não fossem penalizados. Na decisão, a liminar anula os descontos que não deveriam ter sido executados na folha de pagamento.

SISMUC VOLTA À CÂMARA PARA IMPEDIR RETROCESSOS – A prefeitura aprovou a lei que autoriza a atuação das Organizações Sociais (OSs) nas áreas de saúde e educação. A contração de OS’s pelo serviço público estava proibida por lei desde 1997. Os servidores foram para a luta contra essa manobra de Rafael Greca e denunciou o interesse do prefeito em atender os interesses dos financiadores da sua campanha eleitoral.

REAJUSTE ZERO – Quando o eleitor votou no Greca, votou por diversos motivos, mas não pode se negar a enxergar que o seu governo é sustentado pelo modo de agir neoliberal. Ou seja, reduz o poder e as ações da prefeitura para entregar para a iniciativa privada. O prefeito não cumpriu a lei da data-base e negou reajuste aos servidores, mesmo quando o Sismuc e DIEESE mostrarem dados analisando as perdas atuais dos servidores. As perdas calculando vencimento básico, adicional, vale-transporte e descontos foi entre R$ 944,00 e R$ 1.594,58 dependendo do tempo de atuação e função no serviço público. Greca mudou a data-base para outubro e promoveu 30 meses sem reajuste salarial.

NOVA GESTÃO, NOVOS PRINCÍPIOS – Neste ano de 2018 ocorreu uma eleição histórica para direção do SISMUC em três turnos elegendo, com 55,23% dos votos, a chapa 2 – Sindicato é pra lutar! Firmes com a base. Apesar de não ser a primeira vez que uma chapa com esse nome, Sindicato é pra lutar!, vence as eleições a nova diretoria tem como princípios uma direção com trabalho permanente com a base, independência frente a patrões e governos, autonomia política e solidariedade ativa.

BANCADA DO PACOTAÇO NÃO SE ELEGEU – Com a ação junto à população nenhum dos 10 vereadores da base política do prefeito Rafael Greca conseguiu se eleger ao legislativo estadual, resultando em uma derrota para a bancada do prefeito. O resultado foi fruto da mobilização realizada pelos sindicatos e servidores municipais, que deram o troco e combateram as candidaturas dos políticos que usaram a crise como desculpa para retirar direitos dos trabalhadores.

CONTRA O FECHAMENTO DA UPA! – Em outubro de 2018 a mobilização dos servidores em conjunto com o sindicato barrou o fechamento permanente da UPA Pinheirinho. O fechamento da UPA foi anunciado pela secretária de saúde Márcia Huçulak sem nenhum tipo de diálogo com a população ou com os servidores que trabalham no local. O que foi repassado para os servidores é que a UPA fecharia devido a diminuição de atendimentos após a abertura das UPAs do Tatuquara e CIC, e seria reaberta como um local de atendimento especializado de emergências psiquiátricas.

REAJUSTE DE 3% – Greca e os vereadores do pacotaço armaram uma manobra política, apoiada no regimento da Câmara Municipal, para fazer com que as emendas apresentadas pela oposição perdessem a validade e, assim, não tivessem que votar publicamente e expor sua opção de apoiar mais essa retirada de direitos dos servidores. Os vereadores aprovaram em primeira discussão o reajuste de 3% para o funcionalismo e a mudança definitiva da data-base para 31 de outubro, esse índice representa perda de 6,48% da inflação acumulada desde março de 2016 até setembro de 2018. Apesar disso, a arrecadação da prefeitura cresceu mais de 12% nos últimos dois anos, enquanto que o investimento com funcionários públicos caiu. O prefeito Rafael Greca criou 109 novos cargos comissionados e o gasto com folha de pagamento é em torno de 42%, longe do limite prudencial recomendado pela lei de Responsabilidade Fiscal que é de 51,30%.

AMPLIAÇÃO DO PACOTAÇO – Em novembro a gestão Greca aprovou mais ataques contra os servidores de Curitiba. Mantendo a data-base em outubro, diferente do que foi acordado durante a aprovação do pacotaço (Lei 15043/2017), que previa a data-base em março de 2019. Propõe regularizar contratos temporários em regime de Processo Seletivo Simplificado (PSS), acabando com concursos públicos e consequente redução na arrecadação do IPMC. Limita o poder de negociação dos servidores em ano de eleição, pois veda reajustes acima dos índices de inflação 180 dias antes do processo eleitoral. Propõe exclusividade da utilização do cartão transporte, que atinge diretamente nosso bolso, uma vez que o auxílio pode ser utilizado como complemento de renda. Esta medida ainda exclui a função de cobrador e cobradora em Curitiba, demitindo milhares de funcionários.

50 MINUTOS PELA EDUCAÇÃO INFANTIL – A prefeitura anunciou no início de novembro o fechamento das turmas de Pré em período integral e o remanejamento dos professores de educação infantil em seis CMEIs. Essa decisão foi tomada de forma unilateral e sem diálogo com a categoria, marca registrada da gestão Greca. Em resistência, os servidores da educação paralisaram seus CMEIs para panfletar e conscientizar a população a respeito do desmonte da educação promovido por Greca.

30 ANOS DE LUTA – O 27 de outubro de 2018 marcou os 30 anos de fundação do SISMUC. Neste período foram muitas as conquistas, resultado das lutas do sindicato ao lado dos servidores. Neste ano, o Baile do Servidor teve a temática anos 60, em comemoração à trajetória de 30 anos de lutas dos servidores de Curitiba. O evento é uma tradição, acontecendo anualmente desde 1999.

ANO DE MUDANÇAS – Em 2019 reforçamos nossa união com o SISMMAC na luta e resistência contra os ataques do prefeito Rafael Greca e do governo Bolsonaro. Com a gestão Sindicato é pra Lutar – Firmes com a Base, mudamos de sede, para um local com mais espaço, conforto, e facilidade de acesso. Também aumentamos o patrimônio com aquisição de novos veículos, ação que permitiu maior proximidade com a base e visitas mais constantes aos locais de trabalho, reforçando nosso princípio de trabalho a partir da base.

2020 FOI UM ANO DE NOVOS DESAFIOS – O ano começou com a redução da direção liberada do sindicato, que passou a ser de apenas seis servidores. Em março, a pandemia do novo coronavírus escancarou a falta de servidores no quadro geral. O decreto de estado de emergência para combate da pandemia atingiu todas as categorias e exigiu mudanças na forma de trabalho. A falta de servidores na Saúde ficou escancarada e a Prefeitura contratou às pressas trabalhadores pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS). Enquanto algumas categorias passaram a fazer trabalho de forma remota sem orientações nem ajuda de custo, outras continuaram na linha de frente, se adaptando à nova realidade sem ter as condições de trabalho adequadas. Servidores com 60 anos ou mais das secretarias de Saúde, FAS e Defesa Social foram mantidos em trabalho presencial, mesmo sendo considerados grupos de risco e contrariando orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Estatuto do Idoso. O sindicato pediu na justiça a liberação dos servidores idosos, mas foi negado pelo Tribunal de Justiça.

LUTA PARA PROTEÇÃO À SAÚDE E À VIDA DOS TRABALHADORES – A pandemia começou sem equipamentos de proteção individual (EPIs) para os trabalhadores, falta de produtos de higiene, falta de protocolos e falta de testes nos servidores. A campanha Movimento de proteção à vida dos trabalhadores, em parceria com o SISMMAC, SIFAR e SISMMAR de Araucária, levou para as ruas uma campanha pela valorização dos trabalhadores da linha de frente. Foi por meio da cobrança insistente do sindicato que foram disponibilizados os EPIs necessários para os servidores que continuaram em atividade presencial. Desde o início da pandemia cobramos da gestão municipal a suspensão das aulas e outras atividades presenciais como medida para conter o avanço da doença, além de protocolos claros e medidas de prevenção ao coronavírus entre os servidores. Para os trabalhadores da linha de frente, que ficaram em atividade presencial – saúde, FAS e segurança- a exigência de EPIs adequados e condições de trabalho nas unidades foi uma luta constante. Diante da intransigência do Greca, denúncias sobre a falta de condições para o trabalho em meio a pandemia foram levadas ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que emitiu um documento com recomendações a serem seguidas pela Prefeitura. O descaso da gestão Greca fez com que 73% dos servidores da saúde fossem contaminados com Covid-19 até novembro de 2020.

CAMPANHA VOLTA ÀS AULAS SÓ COM VACINA – Em conjunto com o SISMMAC a campanha Volta às aulas só com vacina garantiu a suspensão das atividades presenciais nos equipamentos da educação. Devido a vigilância e cobrança do sindicatos, o eventual trabalho presencial durante a pandemia aconteceu em forma de escala e com distribuição de EPIs. Porém, os EPIs fornecidos eram de baixa qualidade. Os sindicatos recolheram amostras de máscaras e de álcool em gel distribuídos aos servidores para análise e comprovaram que o álcool em gel distribuído nos equipamentos da educação estavam com concentração abaixo do necessário para eliminar o vírus da Covid-19 conforme atestou o Laboratório Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A concentração deveria ser entre 68% e 72% e o percentual das amostras indicava entre 26,65% e 62,33%. Após a denúncia dos Sindicatos – SISMUC e SISMMAC a Prefeitura recolheu o material. As máscaras de tecido disponibilizadas também se mostraram ineficazes. No caso das máscaras distribuídas para os trabalhadores da educação, a eficiência de filtragem de partículas era de apenas de 59,7%. Já as máscaras distribuídas para os estudantes teve uma eficiência de filtragem das partículas ainda menor: apenas 48,1%.

FALA, SERVIDOR CANAL EXCLUSIVO PARA RECEBER DENÚNCIAS – O Fala, servidor foi um canal criado pelo sindicato para que os trabalhadores pudessem expor os problemas do seu local de trabalho com garantia de sigilo para evitar as perseguições tão comuns na gestão Greca. Foram centenas de denúncias recebidas de trabalhadores de diferentes setores da administração municipal que foram divulgadas nos nossos veículos de comunicação, desmascarando a fantasia da gestão. Enquanto o sindicato fortaleceu o diálogo com os servidores e servidoras, a gestão fez justamente o contrário. Foram vários ofícios, pedidos de reunião, de recomposição de EPIs, de afastamento de servidores de grupo de risco que em sua maioria não foram atendidos pelo desgoverno Greca. E foi por meio das denuncias publicadas que foram fornecidos equipamentos necessários como por exemplo carrinhos para transporte de cilindro de oxigênio nas UPAs.

NOVAS FORMAS DE ENCONTRO – Com a pandemia e a necessidade de distanciamento social foram impostas novas formas para encontro e debate entre os sindicalizados. As lives virtuais e realização de coletivos e assembleias de forma online se tornaram uma prática. O dia do servidor público foi comemorado com uma Live Cultural com apresentações musicais, dança, poesia e teatro.

PANDEMIA DE COVID-19 FOI USADA COMO DESCULPA PARA ATACAR DIREITOS – O governo Bolsonaro aproveitou a pandemia para atacar direitos dos servidores públicos. E por meio da lei nº 173/2020 congelou salários, planos de carreira e contagem de tempo para fins de licenças-prêmio e contagem de quinquênios até 31 de dezembro de 2021, coisa que Greca já tinha feito no ano anterior. Servidores da saúde, FAS e segurança só puderam tirar férias se estavam com segunda férias vencendo. A Gestão Greca ignorou a pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores. As respostas às pautas apresentadas em 1º de março foram entregues via documento no SISMUC, com negativa para praticamente todos os itens, e algumas reuniões para discutir as pautas específicas apenas confirmou a falta de disposição para o diálogo.

MANIFESTAÇÕES NA RUA – Diante da falta de diálogo, a resposta dos trabalhadores é luta e resistência. Mesmo no ano atípico, participamos ativamente da luta em diversos protestos, atos e campanhas, todos realizados seguindo os protocolos de segurança. Intervenção no Calçadão da Rua XV de Novembro lembrou a população sobre o trabalho dos servidores durante a pandemia. Um ato na frente da Prefeitura denunciou o descaso da gestão com a vida dos servidores. Na época já haviam colegas da linha de frente falecidos, vítimas da Covid-19.

LUTA CONTRA A TERCEIRIZÇÃO E QUARTEIRIZAÇÃO DAS UPAS – Greca aproveitou a pandemia para fechar Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e inaugurar um novo modelo na contratação de servidores . As UPAS Fazendinha e Boqueirão tiveram o atendimento suspenso para população e foram transformadas em hospitais para atender pacientes de Covid-19. Greca colocou a FEAS para contratar os trabalhadores e inaugurou a quarteirização, pois a FEAS contratou uma cooperativa de enfermagem para trabalhar nas UPAs transformadas em mini-hospitais, e os servidores estatutários foram transferidos para outras unidades.

COM PREJUÍZO PARA OS SERVIDORES PMC LANÇOU PROGRAMA PARA PAGAR LICENÇAS-PRÊMIO – Depois de anos sem pagar as licenças -prêmio para servidores aposentados, Greca, com apoio dos vereadores da base aliada aprovou um projeto de lei que autorizou parcelar o pagamento das LPs. Foi feito um chamamento no final do ano, porém os servidores que aderiram ao programa tiveram que abrir mão de juros devidos sobre o valor para receber. Na ocasião havia casos de servidores aposentados há sete anos que ainda não haviam recebido a LP.

LOCAIS DE TRABALHO SEM CONDIÇÕES PARA ATENDIMENTO – Os casos de roubos, violência, e falta de estrutura física dentro dos equipamentos municipais aumentou em 2020. Houve registro de casos de assaltos durante horário de atendimento, com agressão a servidores, atingindo também população atendida. O sindicato reforçou a cobrança para presença da guarda municipal nos locais de trabalho. A falta de água nos equipamentos, imposto pela crise hídrica e o sistema de rodízio no abastecimento, também prejudicou o serviço e colocou servidores e população em risco de contaminação de Covid-19, pois devido a falta de água estavam impossibilitados de realizar a higienização necessária nos locais. A disponibilidade de carros pipa para garantir fornecimento de água, em muitas ocasiões só aconteceu após interferência do sindicato.

PAGAMENTO DE AÇÃO JURIDICA – Depois de muita enrolação por parte da Prefeitura e lentidão do sistema judiciário foi liberado o pagamento da ação dos guardas municipais no processo que pediu o ressarcimento do desconto ilegal do Instituto de Previdência do Município de Curitiba (IPMC) no salário da categoria e interrupção do desconto. Foram beneficiados mais de 700 guardas municipais.

CAMPANHA VAZA-GRECA E CONTRA OS VEREADORES – A campanha conjunta do SISMUC e SISMMAC Vaza, Greca, Francischinni nem pensar e contra os vereadores conseguiu que 10 dos 28 vereadores da base aliada do prefeito não se reelegessem. Nas eleições municipais de 2020, o SISMUC reforçou seu compromisso de autonomia diante de patrões, governantes e partidos políticos. Realizamos sabatinas com os candidatos mas não apoiamos nenhum candidato, afinal não depositamos nossa esperança nas urnas, pois acreditamos na mobilização e na luta dos trabalhadores. Greca, candidato à reeleição, não compareceu. Usamos os canais do sindicato para expor as práticas dos inimigos dos servidores municipais, como o caso dos vereadores do pacotaço, que aprovaram graves ataques aos trabalhadores. Candidatos à Prefeitura e à câmara de vereadores tentaram calar a voz da organização de servidoras e servidores com medidas judiciais.

APOIOS A MOVIMENTOS SOCIAIS – Nos unimos ainda na luta de companheiros da Fafen-PR em Araucária e da Renault em São José dos Pinhais. Apoiamos a luta dos servidores de Araucária contra os ataques ao fundo de previdência, na luta dos trabalhadores dos Correios pela segurança da atividade durante a pandemia e nos somamos aos protestos contra o estupro culposo e nos pedidos de justiça por Beto, trabalhador brutalmente assassinado no supermercado em Porto Alegre, pois é com a união da classe trabalhadora que vamos avançar em conquistas.

2020 chegou ao fim com 7.941 servidores municipais infectados pela Covid-19 e a urgência de se manter na luta contra os ataques à classe trabalhadora. Firmes!

Greve do Basta – 15 de outubro (plano de cargos) tribunal de contas mandou oficio que nao poderia ter dado reajuste em 2020 de 3,14%. Suspendeu o aumento Eleição (3 chapas inscritas). Somos Nós conquistou xxxx votos Acordo com secretário de governo em janeiro a pmc enviar projeto com apresentação da pauta econômica

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES 2022 – Em assembleia, servidores e servidoras aprovaram a pauta de reivindicações gerais da categoria. LUTAS E CONQUISTAS DE PISOS SALARIAIS – a Enfermagem continuou a sua luta histórica pela implementação de um piso salarial nacional. Após dois anos de trabalho em pandemia, a valorização salarial para os trabalhadores da saúde é mais do que justa, é necessária. O piso salarial foi aprovado no Senado, mas foi suspenso pelo STF. Os Agentes de Combate às Endemias conquistaram o pagamento do novo piso salarial, com o valor retroativo a 5 de maio de 2022, em parcela única! Também fruto de muita luta do Sindicato e dos trabalhadores, os professores e professoras de educação infantil conquistaram 37,73% de reajuste salarial, também com valor retroativo a janeiro de 2022. Mesmo com intensa negociação com a Prefeitura e com os vereadores, a Lei que garante o piso salarial deixou de fora os professores da parte especial. EDUCAÇÃO INFANTIL: TODA CRIANÇA MERECE O MELHOR – Desde o começo do ano, a Educação Infantil se uniu pela valorização profissional. Organizou atos regionais pela cidade, com o mote “Toda Criança Merece o Melhor”. APOSENTADOS CONTRA O DESCONTO DE 14% – Aposentadas e Aposentados se reuniram em frente à Prefeitura para protestar contra o desconto de 14% nos proventos. No mesmo ato, caminharam até o prédio do IPMC, onde o SISMUC realizou reunião com o presidente do Instituto e exigiu a revogação da cobrança. Infelizmente, o desconto não diminuiu, causando imenso prejuízo aos servidores inativos. ABERTURA DO CANAL DE DIÁLOGO – 2022 foi marcado pela reabertura do canal de diálogo com a gestão municipal e com a Câmara Municipal de Curitiba. Participamos de diversas mesas de negociação, seja para debater pautas gerais ou específicas. Além disso, dirigentes do SISMUC também estiveram presentes em discussões de âmbito estadual e nacional, sempre em luta pelos direitos dos trabalhadores. RETORNO À SEDE PRÓPRIA – O SISMUC voltou para a sua sede própria no Centro de Curitiba, região que proporciona acessibilidade para todos os sindicalizados. Houve reforma das duas salas, tanto no 2º andar do prédio, onde acontecem reuniões e assembleias, quanto no 9º andar, onde há as equipes de trabalho. COMUNICAÇÃO MAIS MODERNA – Renovamos nossa identidade, tanto na estética, quanto na linguagem, tornando ela próxima ao público do Sindicato. A comunicação se ampliou para novas plataformas — com a criação de podcasts e videocast, para um novo jornal e avançamos no uso de mídias digitais. CONVÊNIOS – Cumprindo com uma de nossas promessas de eleição, o SISMUC Somos Nós, Sindicato pra Valer firmou parceria com diferentes empresas. Os sindicalizados têm como benefício o Araucária Acqua Park, a Colônia de Férias do Sintracon, a Universidade Unopar Anhanguera e a loja Capa Fina. BAILE DANÇAR PRA VALER – Após dois anos sem a possibilidade de reunir os sindicalizados no tradicional baile, finalmente em 2022 realizamos o baile à fantasia. 13º Congresso – O 13º Congresso, maior evento deliberativo do Sindicato, marcado para acontecer na Associação Banestado na Praia de Leste, precisou ser adiado para abril de 2023. As fortes chuvas e os deslizamentos de terra nas rodovias que ligam Curitiba ao litoral impediram sua realização na data marcada.

Fonte de dados
O conteúdo histórico foi pesquisado em documentos oficiais do SISMUC, como atas, resoluções de congresso e outros, relatos de atuais e ex-diretores sindicais, e análise de jornais publicados pela entidade. O levantamento foi realizado pelos funcionários da Secretaria de Comunicação, com apoio dos demais funcionários do sindicato.

Contribuições
Caso queira enviar alguma observação ou contribuir para a história do sindicato, envie e-mail para comunicacao.sismuc@gmail.com