Na última semana, aconteceu no Campus Centro Politécnico da Universidade Federal a 21ª Jornada de Agroecologia do Paraná, reunindo por cinco dias quem vive da agroecologia e visitantes interessados em conhecer mais sobre o tema. Foram dezenas de conferências e seminários que abordaram assuntos como a crise climática, economia solidária, soberania alimentar, saúde e mental, entre outros, como os direitos das mulheres indígenas. A respeito do último tema, Niuceia Oliveira, servidora aposentada e membro do conselho fiscal do SISMUC, participou do seminário “Unindo Vozes: A AMIOR e a Defesa dos Direitos das Mulheres Indígenas”.
Em relação às ações do poder público para combater as violências sofridas pelas mulheres indígenas, Amaue Jacintho, diretora executiva da AMIOR, aponta que seria necessário uma articulação entre setores governamentais e as entidades de defesa. “Temos nossas especificidades, são várias etnias, vários territórios. Então, a minha realidade pode não ser a realidade de mulheres de outras etnias e o estado precisaria fazer primeiro esse debate e nos escutar”, declara.