1º de maio: com muita luta, a classe trabalhadora resiste aos ataques

No Dia do Trabalhador, lembramos como Greca,
Bolsonaro e outros que vieram antes deles, governam para os patrões.
Ainda que façam muitas
promessas aos trabalhadores em seus discursos, na prática, vemos que
só querem explorar mais e mais para favorecer banqueiros e grandes
empresários.
Relembre o que Greca e Bolsonaro fizeram
desde o início dos seus mandatos para atacar a classe trabalhadora e
como eles estão agindo durante a pandemia.

Tudo isso só reforça a necessidade de seguirmos
firmes na luta por nenhum direito a menos. Esse descaso com os
trabalhadores fica ainda mais evidente diante da pandemia do novo
coronavírus,
quando, em vez de proteger a vida dos servidores e
da população, a maior preocupação dos governos é garantir o
lucro para os patrões.

Neste
ano, o 1º de maio ocorre em um momento de grande retrocesso, no qual
governos e patrões usam a pandemia como desculpa para atacar ainda
mais os direitos dos trabalhadores. Perdemos mais de 400 mil vidas
para a Covid-19 no Brasil segundo os dados oficiais. A pandemia jogou
mais de 27 milhões de brasileiros na pobreza segundo estudo da FGV
Social, enquanto os ricos ficaram ainda mais ricos. O Brasil ganhou
11 novos bilionários no último ano, enquanto há 116 milhões de
pessoas em condição de insegurança alimentar, sem conseguir
almoçar ou tendo que pular uma ou outra refeição para sobreviver.

Esta
situação é resultado da ação de capitalistas e de seus governos,
que aproveitam momentos de crise como o que estamos vivendo para
recuperar e ampliar ainda mais seus lucros, reduzindo salários e
demitindo milhares de trabalhadores. Não é por acaso que o governo
da morte de Bolsonaro impôs várias medidas desde o início da
pandemia que liberam as empresas para reduzir salários e atacar
direitos sem exigir sequer como contrapartida a garantia de
estabilidade.Sua
política genocida atende a

pressão de quem enxerga
a tragédia que vivemos como uma oportunidade para lucrar ainda mais,
à custa de tantas vidas perdidas.

Mais uma vez, precisamos unir forças na luta para
conquistar a proteção necessária à vida e à saúde da classe
trabalhadora.

Os sindicatos têm pressionado a gestão para
que sejam garantidas as condições necessárias para os
trabalhadores da linha de frente do combate à pandemia. 
Foi com
luta que conquistamos avanços com a distribuição de EPIs, início
dos treinamentos de procedimentos para servidores da saúde,
adequação das casas de acolhimento para pessoas em situação de
rua, entre outros. São avanços importantes, mas ainda muito longe
do ideal, por isso, seguiremos na luta.

A imunização da população contra Covid-19
ainda patina. Apenas
5,9% da população foi totalmente vacinada e por isso seguimos
cobrando vacina para todos os trabalhadores e trabalhadoras. Volta
às aulas só com vacina!

Denuncie as condições do seu local de
trabalho por meio do “Fala, Servidor!”. 
As denúncias podem
ser realizadas através do WhatsApp (41) 99661-9335 ou pelo 99988-2680
(para servidores da Educação) de forma anônima e com garantia de
sigilo.