Greca retira óleo dos kits de alimentos distribuídos para estudantes

Após a denúncia
dos Sindicatos, o desprefeito Rafael Greca buscou as redes sociais para afirmar
que jamais havia falado em cortar o leite do kit alimentação distribuído para
as famílias dos estudantes matriculados na rede pública. Nossa pressão surtiu
efeito e a quantidade de 1kg de leite em pó foi mantida na distribuição dos
alimentos que acontece esta semana nas unidades escolares do município.
Entretanto, agora Greca
tirou o litro de óleo que estava previsto para o kit e substituiu por mais 1kg
de feijão, sem nenhuma justificativa.

A substituição
indevida foi realizada em todas as unidades escolares que recebem o kit da
Risotolândia, o que significa que as escolas e CMEIs de algumas regionais não
receberam óleo, que sofreu uma alta nos preços em todos os mercados da cidade.
Já o outro fornecedor de kits de alimentos, que atende uma parcela dos CMEIs,
manteve o óleo entre os produtos distribuídos.

Na questão doleite, Greca se utilizou da manobra de dar a notícia ruim e, tendo retorno negativo, recuou e afirmou que nada do tipo aconteceria, na tentativa de descredibilizar a mobilização em defesa de direitos. Já em relação ao óleo, não emitiu nenhuma informação previamente e apostou que a substituição passaria despercebida para famílias e sindicatos. A pressão dos sindicatos e das famílias forçou a Prefeitura a manter 1kg de leite, mas, ao mesmo tempo, as empresas contratadas insistem na redução do custo dos kits e fizeram a alteração sem o conhecimento o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), pois não houve justificativa da Gerência de Alimentação Escolar. Independentemente de quem partiu a decisão, o kit deve ser igual em todas as unidades, composto pelos itens previamente estabelecidos e, caso seja necessária alguma substituição, ela precisa ser realizada por um produto equivalente.

Falta de kits

Os sindicatos
também receberam a denúncia de que em algumas escolas da regional Boa Vista, o
número de kits foi insuficiente para atender a quantidade de famílias
cadastradas para receber os alimentos. Em uma única escola, faltaram quase 100 kits. As famílias
foram orientadas a retirar os kits na manhã do dia seguinte, no entanto, mesmo
um dia depois, a escola não havia recebido a quantidade adequada para atender a
todos os cadastrados, o que gerou revolta de muitas famílias.

Com frequência, esses
problemas são causados pela terceirização dessa atividade essencial, mecanismo
que faz parte da política desse desgoverno que prioriza o asfalto e sucateia
direitos para o conjunto da população.

Seguimos firmes
nas denúncias e na luta por uma alimentação de qualidade para todos!

Alimentos que deveriam compor o kit

2kg de arroz

1kg de feijão carioca

1kg de macarrão

1kg de quirera de milho

400g de biscoito

1kg de farinha de trigo

1kg de leite em pó

900ml de óleo de soja

2 frutas

2 legumes

1 tubérculo



Os sindicatos já denunciaram a substituição feita pela gestão ao CAE que cobrou a Gerência de Alimentação Escolar, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos nenhum retorno.