Falta de limpeza em guarda-volumes colocam servidores em risco

Quando se trata da Fundação de Ação Social (FAS), a Prefeitura de Curitiba tem se esquivado em dar respostas concretas sobre as medidas adotadas em relação ao combate à Covid-19 nos espaços ocupados pela população em situação de vulnerabilidade social.

Mesmo após a Instrução Normativa nº 2 ter sido publicada, em março, a administração ainda não tem tomado as medidas necessárias para garantir a segurança dos servidores durante o trabalho. Embora no documento a Prefeitura destaque a necessidade da higiene dos usuários, ainda faltam protocolos de limpeza para serem adotados pela própria administração em relação à FAS.

Esse é o caso do guarda-pertences localizado ao lado da Casa de Passagem Plínio Tourinho. O local não possui limpeza adequada e aglutina dejetos de animais, lixo e água parada. Os servidores que trabalham na Casa acabam tendo contato com a sujeira através dos sapatos e até mesmo roupas. Como se manter distante de uma possível contaminação dessa forma?

É necessário que a Prefeitura contrate mais trabalhadores da limpeza e que, além disso, limpe a área externa dos locais que precisam receber a população. Os veículos do serviço de abordagem também devem ser higienizados constantemente. Todas essas medidas fazem parte de uma proteção coletiva, mantendo os servidores seguros em seu ambiente de trabalho.

O SISMUC já oficiou a Prefeitura pedindo uma reunião com a FAS. O Sindicato já cobrou a administração pessoalmente esta semana e aguarda resposta. Esperamos que a nova gestão da FAS receba o Sindicato e realize o diálogo para que possamos avançar nas reivindicações dos trabalhadores.