Retorno das aulas deve ser prorrogado

No início da tarde desta
segunda-feira (6), as direções do SISMUC e do SISMMAC cobraram a Prefeitura
sobre o calendário escolar e os contratos de RIT.

Prorrogação da quarentena

De acordo com a superintendente
de Gestão Educacional, Andressa Pereira, a secretária de Educação, Maria Sílvia
Bacila, participa agora de uma reunião que deverá definir se a quarentena
será mantida por mais tempo na rede municipal de ensino. 
Ou seja, é
possível que tenhamos um posicionamento oficial da Prefeitura sobre o assunto
nesta terça (7).

Educação à Distância e
reposição

É grande a especulação entre as
professoras e professores da rede sobre as inúmeras possibilidades de reposição
e também da Educação à Distância (EAD) implantada pela rede estadual recentemente
e pelas redes particulares ainda no início da quarentena.

A administração municipal
estuda a possibilidade de oferecer formação à distância para a categoria, bem
como aulas na modalidade EAD. Entretanto, não deverão encaminhar nenhuma
decisão antes de um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE).
O mesmo
serve para a reposição dos dias parados, a gestão aguardará um posicionamento
do CNE, mas o debate sobre o que fazer deve começar antes do retorno das aulas.

As direções dos dois
sindicatos são contra o ensino à distância, já que a realidade sócio-econômica
das famílias dos estudantes da rede municipal é, muitas vezes, incompatível com
essa modalidade de ensino.
Ou seja, mesmo que a Prefeitura disponibilize
atividades complementares por meio virtual, o conteúdo que foi perdido pelos
alunos precisará ser reposto de forma presencial.

O SISMUC e o SISMMAC deverão
participar das discussões sobre o calendário escolar e a reposição dos dias
parados.
Logo que tivermos mais informações, divulgaremos no site e nas
redes sociais dos sindicatos, fiquem atentos!

RITs

A Procuradoria Geral do Município (PGM) ainda não retornou para a Superintendência de Gestão de Pessoal a respeito dos contratos de RIT. Os contratos foram suspensos no início da segunda quinzena de março e os sindicatos conseguiram o compromisso da administração de verificar as possibilidades junto à PGM.



Os sindicatos reforçaram que essa é mais uma decisão política do que jurídica e de que é fundamental manter os contratos de cerca de três mil professoras e professores na etapa mais aguda da pandemia, que ainda está por vir. Como a PGM ainda não se manifestou, é importante que nossa campanha continue