Vereadores custam mais do que uma UPA por mês aos cofres públicos

Greca tenta a todo custo terceirizar o atendimento das UPAs
em Curitiba sob a justificativa de que é preciso reduzir custos. Mas a
dúvida que fica é: por que precarizar o atendimento à população enquanto os
verdadeiros privilégios são mantidos?

É o caso da Câmara de Vereadores, aliada de Greca para
aprovar pacotes de maldades contra a população e os servidores, mas que não
abre mão dos seus privilégios
e custa um absurdo aos cofres públicos.

Somente com salários dos 38 vereadores e dos seus 316 cargos
comissionados, são mais de R$ 2,6 milhões de reais por mês! Esse valor é
mais do que suficiente, por exemplo, para gerir uma Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) por um mês inteiro, com custo de cerca de R$ 2 milhões.

E sabe quanto Greca afirma que vai “economizar” com a
terceirização das UPAs? Cerca de R$ 400 mil por unidade, piorando muito o
atendimento à população. Ou seja, basta reduzir os gastos com os vereadores e
com comissionados, que não há mais necessidade de terceirizar os serviços de
emergência. E assim, a população pode continuar tendo atendimento de
qualidade, garantido por uma equipe de profissionais especializados. 

As “economias” de Greca já estão custando caro à população.
Na UPA CIC, por exemplo, que foi terceirizada por Greca, não há pediatras
disponíveis para emergência. Além do mais, a orientação é de que os casos mais
complexos sejam encaminhados para as UPAs que são geridas pela Prefeitura. Ou
seja, o próprio governo reconhece que o atendimento especializado oferecido nas
UPAs que se mantém públicas é melhor, e mesmo assim quer economizar às custas
da população.

Se você, usuário dos serviços públicos, pudesse escolher,
iria preferir manter as regalias dos vereadores ou garantir o atendimento de
saúde de qualidade? A resposta é clara, só a gestão finge não ver.

Em três meses vereadores custam R$ 4,7 milhões a mais do que as unidades escolares

Para a educação o cenário não é tão diferente. Em setembro desse ano a Prefeitura lançou a notícia de que repassaria cerca de R$ 3,1 milhões para as mais de 400 unidades escolares em Curitiba.



O que a administração não conta, é que esse valor deve ser distribuído por pelo menos três meses e deve ser utilizado para todos os tipos de compra e manutenção.

Contrariando o discurso de economia do desprefeito, em três meses os vereadores custam R$ 4,7 milhões a mais do que as unidades escolares.



Ou seja, enquanto o gasto mensal dos vereadores e comissionados chega a R$ 2,6 milhões, as mais de 400 escolas e CMEIs de Curitiba devem fazer milagre com cerca de R$ 2500 cada.