Usuários da FAS estão no escuro, enquanto Greca fala do “Natal de Luzes”

Enquanto algumas regiões da cidade mais privilegiadas se
encantam com as luzes de natal, outros lugares vivem na total escuridão.

Na Rua General Mário Tourinho, a Prefeitura faz propaganda da instalação de uma
bola de Natal gigante, em outros lugares as decorações de natal aparecem
luxuosas. Já na Casa de Passagem e Centro de Referência Especializado para
População em Situação de Rua (Centro POP) Plínio Tourinho – também chamado Casa de Passagem Jardim Botânico – os serviços estão
sendo feitos à luz de velas. Já fazem três dias que servidores e usuários do
local estão sem energia elétrica.


A junção de estrutura precária, instalação elétrica antiga e
falta de manutenção por parte da prefeitura levou ao apagão na unidade.

E não foi por falta de aviso, já que não é a primeira vez
que o ambiente fica caótico. O espaço que deveria servir como local de
acolhimento para pessoas em situação de rua, na prática não oferece a estrutura
mínima necessária para prestar o atendimento devido aos usuários.

Há alguns meses, os problemas relacionados à estrutura
precária já haviam sido denunciados pelos servidores e pelo sindicato em mesa
de negociação com a administração, realizada no dia 5 de junho de 2019. Na
ocasião, a Prefeitura se comprometeu a realizar as reformas e adequações
necessárias nos equipamentos da FAS. Uma inspeção chegou a ser feita no Centro
POP Plínio Tourinho para averiguar a questão, mas claramente serviu apenas para
mascarar e não para resolver o problema.

No mês de agosto, o Centro POP sofreu um princípio de
incêndio causado pela instalação elétrica antiga e sem manutenção.
Mesmo com a
vida de usuários e servidores em risco, até hoje a gestão não se preocupou em
realmente solucionar o problema.

Tudo isso só mostra os perigos da política higienista do
desprefeito Greca. Fica muito evidente que garantir o atendimento adequado na
Assistência Social não é prioridade.

O desgoverno atua apenas colocando os problemas para debaixo
do tapete, ele tenta passar uma imagem de cidade bem conservada, mas os
servidores e usuários sabem que essa não é a realidade. Para aqueles que mais
precisam dos serviços públicos, a gestão é da idade das trevas.