Sem diálogo com a gestão Greca os agentes de combate às
endemias (ACE) continuam com a decisão da assembleia da categoria que
aconteceu no dia 19 de setembro: agora é greve. Em reunião com Prefeitura nesta
sexta-feira (27), não houve negociação, as respostas foram evasivas e incompletas
e não corresponderam aos anseios da categoria. O sindicato lamentou a ausência da assessoria jurídica e financeira da Gestão para apresentação de respostas mais completas.
Empregados públicos da Prefeitura de Curitiba com contrato
em regime de CLT( Consolidação das Leis de Trabalho) os agentes de combate às
endemias reivindicam: salário normativo de R$ 2.018,69, pagamento de
gratificação por risco de saúde, criação e implementação de plano de carreira,
mudança na exigência de escolaridade para nível médio, com salário compatível
com a escolaridade e implementação do quinquênio no valor de 5% no
salário-base.
Alegando o princípio de isonomia e falta de recursos
financeiros, a Prefeitura disse que não era possível reenquadrar o salário dos ACE
dos atuais R$ 1.349,00 para R$ 2.018, 69. Conforme estudos do DIEESE
apresentado pelo SISMUC, o impacto na folha de pagamento não chegaria a R$ 40
mil. Mas a gestão do prefeito Rafael Greca prefere gastar com
propaganda das obras de asfalto do que garantir um salário digno para os trabalhadores.
A greve dos ACE tem início com um ato na manhã de segunda-feira
(30) na Boca Maldita. Vamos mostrar para a sociedade a importância do trabalho
da categoria para a saúde de todos curitibanos.
A única saída contra o autoritarismo de Greca é a greve! Vamos nos unir contra a precarização dos serviços. A união
faz a força!
Ata da reunião de negociação dos agentes de combate às endemias
