Servidores municipais aderem à greve geral do dia 14 de junho

No dia 14 de junho os servidores municipais de Curitiba
têm um compromisso com o qual não poderão faltar! Em assembleia conjunta
realizada nesta quinta-feira (6), os trabalhadores decidiram aderir à greve
geral, que será realizada em todo o Brasil, e parar o serviço público municipal.

Em 2017, milhões de trabalhadores foram às ruas contra a
Reforma da Previdência de Temer. Foram mais de 40 milhões que cruzaram os
braços parando a produção e os serviços.
Entre eles, o serviço municipal de
Curitiba esteve firme. Nossa mobilização, com o conjunto da classe
trabalhadora, pressionou os deputados e impediu que a Reforma alcançasse os
votos necessários.

É hora de repetir a dose, somos mais de 20 mil trabalhadores
e não é de hoje que estamos insatisfeitos com as ofensivas do governo federal e
municipal. A Reforma da Previdência é desumana e tem como objetivo acabar
com a aposentadoria dos trabalhadores.
O governo diz que quer combater
privilégios, mas os fatos mostram que os mais ricos não serão afetados, já que
as grandes fortunas seguem sem tributação. Além disso, a proposta mal toca na
aposentadoria dos parlamentares e militares.

A economia que o governo propõe novamente acontecerá às
custas dos mais pobres, que contribuirão por mais tempo, e receberão salários
muito menores. Para os idosos e pessoas com deficiência, que recebem apenas um
salário mínimo com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o valor será
reduzido pela metade, deixando essas pessoas em maior situação de
vulnerabilidade social.

Além da luta nacional, nossa greve também é em defesa do
serviço público!

Os governos têm olhado para os servidores e para o serviço
público como meros gastos desnecessários. Dessa forma têm sucateado serviços de
extrema importância para a população e que são direitos conquistados através de
muita luta!

Nossa greve deve relembrar a luta dos trabalhadores do
município que em 2017 resistiram contra o pacotaço de Greca, e defenderam com
unhas e dentes o serviço público de qualidade. Foram precisos mais de 1500
policiais, mudanças em local de votação e muito esforço daqueles que retiram
direitos dos trabalhadores. Por isso nossa greve também deve ser pelo
descongelamento e implementação imediata do nosso plano de carreira.

Fique de olho!

Nos próximos dias realizaremos a entrega de vários materiais nos locais de trabalho, para auxiliar na divulgação da greve geral. A conversa com a comunidade é essencial para promovermos uma greve geral que inclua o maior número de trabalhadores.



Vamos intensificar nossa mobilização e convencer aquele amigo, familiar, e até mesmo os colegas de trabalho, a pararem no dia 14!