É amanhã! Nova eleição do Sismuc terá urnas também nas UPAS e Ruas da Cidadania

Os mais de 10 segmentos do funcionalismo municipal votam entre amanhã (18 de julho) e sexta-feira (20). 

A nova eleição acontece depois de a primeira não ter atingido o quórum necessário de 50% mais um entre os servidores filiados e aptos a votar. 

Agora, nessa segunda oportunidade, o percentual necessário cai para 40% dos servidores aptos, o que significa a necessidade de 3917 votos para viabilizar a eleição. 

Ao todo, 9793 servidores encontram-se aptos para votar na chapa que estará à frente da entidade nos próximos três anos e votar também no conselho fiscal da entidade.

O Sismuc será comandado pela chapa 1 “Sismuc somos nós” ou pela chapa 2 “Sindicato é para lutar”. 
Já para o conselho fiscal, 16 pessoas disputam 5 vagas titulares e 5 vagas suplentes.

Ao todo, a Comissão Eleitoral informa que foram montadas para este “operativo” 45 urnas, sendo 23 delas fixas e 22 itinerantes. O número de urnas fixas é menor que o anterior porque houve unificação de alguns pontos de votação. 

O cálculo de que as eleições mobilizam os servidores públicos de ao menos doze segmentos, que trabalham em 876 locais, altera-se na medida em que, por conta do recesso escolar, os locais de trabalho da educação não estarão em funcionamento.

Com isso, a Comissão Eleitoral disponibiliza urnas fixas em todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Ruas da Cidadania.

A chapa vencedora assume a direção do sindicato no dia 1 de setembro. O mandato é de três anos – 2018 a 2021. No Sismuc, não existe a figura da presidência desde 2012, quando o modelo foi alterado para coordenação geral.

Trata-se do maior sindicato municipal do Paraná e um dos maiores do país. O assessor jurídico da Comissão Eleitoral, Ludimar Rafanhim, reforça que a participação dos servidores é fundamental, uma forma de reforçar a entidade nas lutas contra a retirada de direitos por parte da atual prefeitura. 

“É uma eleição que repercute nos locais de trabalho e é uma questão de muita relevância para a prefeitura de Curitiba e para a estrutura da administração pública, pois muitas questões são discutidas no processo eleitoral: defesa de direito, reposição salarial, carreira, então é um momento especial para a cidade, para a prefeitura e para os servidores”, afirma Rafanhim.