Feipar realiza evento para debater educação infantil

O Fórum de Educação Infantil do Paraná (Feipar) realiza nesta quarta (18 ) debate sobre a Educação Infantil. O encontro acontece no Anfiteatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UPFR), a partir das 19h30. O foco do debate é valorizar a educação infantil e os profissionais de educação no Paraná e em Curitiba. Um dos palestrantes é o advogado Ludimar Rafanhim, assessor do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), que participou da elaboração do novo plano de carreira da educação infantil na capital paranaense.

Um dos focos da Feipar, que tem como foco a luta pelo direito das crianças à Educação Infantil, é discutir aspectos legais relacionados aos trabalhadores. Vamos “abordar aspectos legais e que caracterizem os planos de carreira docente como instrumentos que viabilizam tal valorização. Na educação infantil o desafio é grande, pois muitos profissionais, mesmo que desempenhem funções pedagógicas, não estão enquadrados na categoria docente, como o caso dos educadores que atuam em creche, dentre outros, como atendentes, monitores, auxiliares”, explica Soeli Pereira, da Feipar.

Sueli ainda explica que a intenção do fórum é fomentar o debate acerca da formulação ou revisão de planos de carreira docente para todos os profissionais que atuam na educação infantil, no sentido de fortalecimento da categoria docente em busca de seus direitos.

Para o especialista Ludimar Rafanhim, o debate sobre plano de carreira ganha especial importância no momento em que governantes querem alterar regimes previdênciários. “A discussão de planos de carreiras mostra-se muito relevante principalmente em razão das mudanças nas regras previdenciárias. É preciso que os planos prevejam crescimentos automáticos e de forma mais acelerada no começo da carreira. É preciso acelerar as carreiras para que a média aritmética que comporá a aposentadoria seja maior. Essa tem sido uma das premissas em todas as revisões de planos de carreiras dos servidores públicos e na iniciativa privada”, avalia.