Ministério Público quer saber total de horas extras não pagas

A
primeira reunião de negociação entre Sismuc e Prefeitura de Curitiba,
intermediada pelo Ministério Público, terminou com poucos avanços. Sem a
presença das secretarias de Finanças e Recursos Humanos, restou aos representantes
da pasta da Saúde repassar informações sobre a situação da gestão.

Resultado
de reunião entre Sindicato e MP, na semana passada, a mesa negociação foi
agendada para hoje (26), às 10 horas, com a convocação de todas as secretarias
responsáveis para encaminhar um acordo de compromisso, antes que a greve comece
no dia 02 de fevereiro.

Com
poucas informações da situação administrativa do município, o procurador de
Justiça, Marco Antonio Teixeira, entregou aos representantes da Saúde um ofício
solicitando o levantamento do total de horas extras não pagas aos servidores em
todo o ano de 2014. A resposta da Prefeitura deverá ser entregue até quarta-feira, dia 28, quando uma
nova mesa de negociação será agendada.

Outra
ação que será tomada pelo MP é em relação ao decreto 1385/14. O procurador
afirmou que conversará com os secretários, para discutir a antecipação dos
valores previstos e buscar um compromisso da Prefeitura com os servidores,
mesmo que seja necessário um Termo de Ajuste de Conduta.

“Sem
o compromisso da gestão, com as garantias colocadas na mesa com o MP, é quase
impossível impedir que a greve aconteça. Os servidores perderam a confiança na
prefeitura depois dos calotes do ano passado”, afirma Ana Paulo Cozzolino,
coordenadora-geral do Sismuc.