Era o ano de 1991.
O edital de convocatória do Sismuc convocava educadoras para o “Ato das Creches” (hoje cmeis), como forma de pressionar Fanny Lerner, então secretária de Educação.
A bandeira era a conquista de cinco dias de férias, avançando para 15 dias. O compromisso da gestão na época havia sido contraído ainda em 1989. Então, a paciência dos educadores estava esgotada.
Foram lutas duras desde aquela data, cujo edital de convocatória estava impresso na máquina do mimeógrafo. Muita coisa passou. No ano de 1995, os funcionários lotados em creches municipais e projetos piás obtiveram 15 dias de recesso no mês de julho. Por isso, em 2014, o recesso será de 28 de junho a 14 de julho, ao longo do período de Copa do Mundo.
Os educadores avançaram ainda em conquistas como as eleições para direção em cmeis, ganhos salariais, entre outros pontos. E devem seguir na luta para conquistar a isonomia.
“O recesso de férias foi um dos primeiros passos para o reconhecimento da Educação Infantil não mais como ação social. Se os professores tinham direito ao recesso, nós educadores também o conquistamos. Foi uma das primeiras lutas na direção da isonomia. Seguimos lutando para conquistar essa bandeira”, recorda Adriana Claudia Kalckmann, da coordenação do Sismuc.
