Assembleia dos servidores da FAS define mobilizações por mais conquistas

Após a divulgação da extensão da gratificação de 30% acenada pela Fundação de Ação Social (FAS), os trabalhadores reuniram-se em assembleia no dia 3, no Sismuc, para debater questões como aplicação da medida e a situação dos trabalhadores não contemplados pela conquista. 
 
Outro ponto em questão foi a legitimidade do sindicato no momento de formação de uma comissão de negociação com a gestão. 

Foi avaliado em relação à conquista da gratificação que ainda há segmentos dos servidores não contemplados pela medida. O que significa um pequeno avanço apenas. A constatação, porém, é de que a proposta da Fundação veio fechada, sem abertura para negociação. Daí, a necessidade de organizar todo o segmento em torno de mudanças da proposta. 


“Os trabalhadores do Conselho Tutelar não se enquadram. Liceus também não. Servidores de Cras e Creas serão enquadrados, porém em um processo que se estende até 2017. Isso nos força a seguir mobilizando por uma conquista completa”, diz Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do Sismuc. 

Participação sindical 

Os métodos de eleição da comissão pela gestão foram questionados na assembleia. Na análise dos presentes, a definição de um grupo de trabalhadores configurado como comissão de estudo não pode ter caráter deliberativo. Além disso, a eleição deve contar com a participação do sindicato. 

“Por mais democrática que seja, a gestão não pode escolher os trabalhadores, pois isso querendo ou não intimida. Indicação vinda de chefia, por exemplo, causa constrangimento. O representativo e democrático é eleito pelos trabalhadores”, afirma Eduardo Recker Neto, coordenador do Sismuc.  

Encaminhamentos definidos em assembleia 
A assembleia definiu por grande maioria pela necessidade de nova assembleia no dia 15 de abril (terça).  Com o uso de camisetas e materiais, a orientação é a mobilização em local de trabalho. Ficou definido também o encaminhamento de ofício à FAS cobrando posicionamento oficial sobre as propostas da gestão.

Problemas estruturais e mobilização 

A reunião reafirmou necessidade de mobilização do segmento. Por isso, uma das ações deliberadas é a pressão do sindicato e dos servidores sobre os vereadores na Câmara Municipal, nos dias 9 e 10 de abril. 

Essa medida é necessária uma vez que os servidores exigem melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, Plano de Carreira, efetivação do descritivo de função, processo de remanejamento de forma mais clara, entre outros pontos estruturais para sua carreira.