Os servidores da FAS vão paralisar novamente suas atividades no dia 11 de novembro. A exemplo da última paralisação, no dia 17 de outubro, os servidores paralisarão o atendimento 50 minutos antes do final do expediente e farão um ato na Boca Maldita, com uma caminhada até a Praça Santos Andrade. Após o ato, uma assembleia está marcada para deliberar sobre os próximos passos da mobilização. O objetivo é mostrar para a população a importância do trabalho da fundação e chamar a atenção da Prefeitura para a pauta da categoria, que busca o cumprimento da lei que garante a isonomia da gratificação dos 30%.
Reunidos em assembleia na noite desta quarta-feira (30), os trabalhadores debateram a melhor forma de demonstrar a indignação com a mesa de negociação que ocorreu durante a parte da manhã do mesmo dia. A gestão negou a principal pauta da categoria, a isonomia na gratificação de 30%, alegando que não há recursos. “É uma lei que eles mesmos promulgaram e que não é cumprida. Isso está gerando indignação nos trabalhadores, que estão se sentindo prejudicados”, explica Eduardo Recker, coordenador do Sismuc.
A Prefeitura propôs uma mesa para discutir como seria cumprida a isonomia, mas a resposta só seria dada em março de 2014. A proposta foi rejeitada na assembleia. Os servidores consideram que a lei deve ser cumprida imediatamente.
A gratificação tem como base a Lei Municipal 13.776, de 2011, que institui a gratificação em local de proteção social na FAS. Porém, apenas alguns locais de trabalho foram privilegiados. Atualmente, servidores da maioria dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados (CREAS) não recebem a gratificação.
