Próxima reunião do coletivo de fiscalização deve contar com a presença do DIEESE.
O coletivo dos fiscais se reuniu na quinta-feira, 28 de fevereiro, no Sismuc. Os trabalhadores discutiram a pauta específica que foi entregue à Prefeitura de Curitiba durante a Campanha de Lutas. Além disso, eles debateram a necessidade de se reunir com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O objetivo é entender o impacto do corte das horas extras determinado pela gestão municipal neste ano.
Segundo relato dos fiscais do urbanismo houve corte abrupto nas horas extras. Alguns deles faziam até 60 horas extras por mês. Hoje o limite aceito (informalmente) é de 28 horas. Embora seja contra as horas extras, o sindicato acredita que os fiscais saem perdendo duplamente. Para Eduardo Recker, coordenador de formação, os servidores são obrigados a estenderem a jornada por causa da má remuneração. “O salário é muito baixo. Isso faz com que os servidores abram mão do seu horário de lazer, da convivência com suas famílias para fazer plantões para complementar sua renda. O Sismuc, junto com a categoria, defende a redução da carga horária para 30 horas semanais e mais valorização salarial, conforme a pauta geral entregue a prefeitura de Curitiba.
Outro papel importante na consulta ao DIEESE é entender a diferença do que o servidor receba atualmente com seu salário, gratificação e horas extras e o valor que receberá quando se aposentar, uma vez que as horas extras e as gratificações não são computadas. Outra pauta, a ser discutida na próxima reunião, será a criação de uma comissão específica dos fiscais da Secretaria Municipal de Urbanismo.
O encontro com o DIEESE ocorre em 14 de março, quinta-feira, às 19 horas. Quanto à pauta específica, a secretaria de recursos humanos ainda não agendou as datas das mesas.
