Prefeitura e o velho “deixa pra depois”

Na paralisação dos guardas,realizada neste dia 22, o prefeito Luciano Ducci não recebeu os guardas municipais. Delegou a função ao secretário de governo, Luiz Fernando Jamur, que sentou à mesa para discutir a proposta com os servidores. No entanto, protelar e deixar para depois foi a solução encontrada pelo representante do prefeito.

O dirigente sindical e guarda municipal, Diogo Monteiro, foi quem trouxe aos guardas que estavam em frente à prefeitura a resposta oficial. De acordo com Monteiro, em relação a tudo que foi apresentado e reivindicado no último dia 17, simplesmente foi alegado que seria  discutido no próximo dia 24. 

Monteiro frisou aos representantes da prefeitura que era essencial dar uma posição aos mais de 800 guardas que marcharam por melhorias no salário, pela manutenção dos 50% e a questão da discussão do plano de carreira. “Hoje eles não tem uma resposta”, informou. Ou seja, a resposta ficou para a reunião de negociação do Guardas, que será realizada no Edifício Delta.

Falta
O Sismuc também questionou sobre a falta do ‘dia parado’ – se os servidores que participaram do ato irão receber falta ou não. Também sem posição, a resposta foi jogada para o dia 24. 

Greve 
O que não fica para depois é a luta por direitos e a determinação de greve. A prefeitura a tempo vem enrolando o guarda municipal e o descaso acabará por culminar em paralisação total das atividades da guarda municipal. 
 
Para Monteiro a mobilização de ontem mostra que a categoria está insatisfeita com as propostas. “A negociação do dia 24 é um ponto importa para avançarmos e mostrar para a prefeitura que a parada de ontem tem toda legitimidade da categoria. E a prefeitura vai ter que mostrar propostas diferentes do que vem apresentando”, finalizou.