A Escola Sindical Sul, da CUT em Santa Catarina, continua sendo um espaço de formação para milhares de lideranças sindicais que buscam qualificação. Na semana passada, entre os dias 16 e 18 de julho, Juliana Mildemberg, Alessandra de Oliveira, Camile Cruz e Patrícia Lima, que integram a direção do SISMUC, estiveram em mais um módulo do curso de Formação de Formadoras e Formadores para lideranças sindicais da região Sul. O momento, que aconteceu em parceria com o Instituto alemão DGB, foi para dar continuidade à formação já iniciada em anos anteriores pelas dirigentes.
No último dia do encontro, 18/07, aconteceu o módulo do curso Alicerce, voltado para dirigentes de base do Paraná que debateram o Controle Social e as Políticas Públicas. “A ideia do curso é baseada na multiplicação de saberes que serão aplicados nos sindicatos aqui do estado. Também tivemos um momento de revisitar e resgatar livros mais antigos que tratam dessa construção de políticas públicas e controle social”, conta Juliana Mildemberg, coordenadora geral do SISMUC.
Para Camile Cruz, coordenadora de comunicação do Sindicato, a formação de formadores é uma ferramenta essencial para que os dirigentes sindicais disponham de um embasamento teórico sólido e possam efetivar suas práticas de forma mais eficaz. “Durante esta etapa do curso, denominada Alicerce, voltada para as lideranças que já concluíram o curso inicial, tivemos a oportunidade de participar de um debate enriquecedor e compartilhar experiências sobre práticas de negociação. Foi valioso para conhecer e vivenciar diferentes métodos e estratégias de negociação coletiva”, afirma.
Como informado pela CUT, a formação cutista carrega em si a metodologia da educação popular. O objetivo é formar as lideranças sindicais para que elas sejam peças-chave em seus municípios e locais de trabalho, promovendo a transformação das mentes e corações de trabalhadoras e trabalhadores, por meio da conscientização política e organização coletiva da classe.
A busca contínua por conhecimento, aperfeiçoamento e atualização em relação à conjuntura nacional é fundamental. Isso permite que o dirigente sindical, atuando na linha de frente, possa traçar boas estratégias e avançar na luta pelos direitos e interesses da classe trabalhadora. Esta formação proporciona não apenas o desenvolvimento pessoal, mas também fortalece a coletividade e a capacidade de atuação do movimento sindical como um todo.