ASBs lotam auditório do SISMUC e seguem organizados na luta por transição, crescimento na carreira e valorização

Auditório lotado, categoria mobilizada e organizada na luta. Assim foi a reunião das/os Auxiliares de Saúde Bucal (ASBs), realizada na noite desta quarta-feira (25/06), na sede do SISMUC. O encontro, marcado pela força do coletivo, teve como objetivo celebrar avanços históricos, reafirmar a luta pela valorização profissional e cobrar o cumprimento do compromisso firmado pela Prefeitura de Curitiba com a transição de carreira da categoria.

Um dos pontos mais comemorados foi a garantia de que todas as profissionais poderão participar do procedimento de crescimento vertical assim que realizarem a transição da parte especial para a parte permanente da carreira. Conforme compromisso assumido pela gestão municipal, essa transição deve ocorrer ainda neste ano, no início do segundo semestre, e será realizada sem limite de vagas — uma vitória construída com muita mobilização, diálogo e pressão política.

A reivindicação, no entanto, é antiga. São mais de dez anos de espera por um direito já previsto na Lei 14.507/2014, que regulamenta a transição. Cerca de 380 ASBs já possuem a formação exigida e aguardam apenas que a Prefeitura efetive o processo. Com a sanção, nesta mesma quarta-feira (25/06), da lei que altera os Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCRs) dos servidores municipais, a urgência aumenta: apenas os servidores que tiverem concluído a transição até um dia antes do início do crescimento vertical poderão participar do processo, conforme estabelece a nova Lei nº 16.541/2025.

Para o SISMUC, a presença massiva na reunião demonstra a força de uma categoria que segue mobilizada e determinada a conquistar seus direitos. As/os ASBs são profissionais fundamentais para a saúde bucal da população curitibana e, por anos, tiveram suas pautas negligenciadas. O momento agora é de seguir presente e atuante na luta para garantir que o compromisso assumido pela Prefeitura saia do papel e se concretize com a urgência que a situação exige.

O SISMUC e toda a categoria seguirá acompanhando de perto cada etapa desse processo e cobrando a efetivação das promessas feitas. O que está em jogo não é apenas o cumprimento da lei, mas a reparação de uma injustiça histórica com servidoras e servidores que seguem fazendo a diferença todos os dias na rede pública de saúde. Caso a Prefeitura descumpra o compromisso firmado, já foram definidos outros encaminhamentos, como, por exemplo, a mobilização da categoria e a adoção de medidas judiciais.

Seguimos organizadas/os e dispostas/os a lutar por nossos direitos!